Em seu relato no X, o presidente disse que o dia 10 de outubro “foi o acúmulo de desejos e propósitos, e foi também o primeiro espaço tangível de liberdade, o primeiro pedaço de terra onde todos eram, pela primeira vez, iguais em sua condição humana”.
Em outra mensagem, Díaz-Canel relembrou as palavras do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, no centenário desses eventos.
“O dia 10 de outubro de 1868 significa o início da revolução em Cuba, porque em Cuba só houve uma revolução: a iniciada por Carlos Manuel de Céspedes em 10 de outubro de 1868. E que nosso povo está realizando atualmente”, disse o presidente na rede social.
As autoridades da nação caribenha também aludiram em X ao significado da data na luta pela independência e soberania de Cuba.
O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, enfatizou na plataforma que, 156 anos depois, a Revolução Cubana possibilitou a construção de uma nação livre e soberana, com a linhagem de (Carlos Manuel) Céspedes, a firmeza de (Antonio) Maceo, as ideias de (José) Martí e a liderança de Fidel (Castro).
Em 10 de outubro de 1868, na usina de açúcar La Demajagua, em Manzanillo (leste), o advogado bayamense Carlos Manuel de Céspedes iniciou as lutas pela independência na ilha caribenha, liderando um grupo de patriotas que queriam se livrar do controle espanhol.
O patrício também marcou o caráter abolicionista da ação, pois concedeu liberdade a seus escravos, que ele chamou para a luta como homens livres.
Um manifesto lido ao nascer do sol naquela manhã não apenas endossava esses princípios, mas também a vontade de fazer de Cuba uma nação grande e civilizada que estenderia “um braço amigo e um coração fraterno a todos os outros povos”.
A eclosão revolucionária de 10 de outubro de 1868 foi o início da primeira guerra pela independência, que durou 10 anos, mostrou a maturidade de uma consciência nacional patriótica e forjou a nação cubana.
Embora não tenha culminado na realização das aspirações que a motivaram, foi a faísca que mais tarde deu origem à chamada Guerra Pequena (1879-1880) e à Guerra Necessária (1895-1898), esta última organizada pelo Herói Nacional, José Martí.
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