Milicianos do JNIM, leais à al-Qaeda, emboscaram os militares perto da cidade de Ber (centro), cenário de outro confronto no último domingo, após o qual os militares reivindicaram a vitória e anunciaram a morte de Julaibib al-Ansari, um dos comandantes do grupo.
O ataque foi concebido como uma vingança pela morte de al Ansari, mas fracassou graças à ação determinada dos militares, acrescenta o comunicado oficial do comando militar.
Jalaibib é identificado como o chefe do JNIM no setor 3 de Timbuktu e autor de vários ataques contra civis e militares nessa área, conclui o relatório.
Mali, assim como vários países do Sahel, incluindo Burkina Faso e Níger, têm lutado contra grupos armados no Sahel há anos com o objetivo de expandir a insurgência islâmica para os estados da África Ocidental, mas até agora sem sucesso tangível.
Juntamente com Níger e Burkina Faso, Mali fundou a Aliança dos Estados do Sahel depois de exigir a saída das tropas da França, a antiga metrópole colonial, instaladas em seus territórios, e da base militar dos EUA no Níger.
Eles também se recusaram a se posicionar contra a Rússia em relação à sua operação militar especial na Ucrânia ou até mesmo a romper os laços com o gigante eslavo.
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