Em sua missiva semanal, o líder sul-africano lembrou que, durante a visita de Estado à China na semana passada, as duas nações concordaram em transformar seu relacionamento bilateral em uma Parceria Estratégica Cooperativa Abrangente em uma Nova Era.
Isso significa, acrescentou ele, fortalecer os laços políticos, econômicos e sociais.
A visita fortaleceu os laços comerciais e de investimento e consolidou um compromisso compartilhado de “fazer nossa economia crescer, criar empregos e promover a prosperidade para as pessoas de nossos dois países”, acrescentou.
Durante seu diálogo com o presidente chinês Xi Jinping, revelou ele, este último expressou apoio ao desenvolvimento da capacidade de fabricação da África do Sul e ao recebimento de maiores volumes de produtos acabados da África do Sul.
Atualmente, disse ele, a África do Sul exporta principalmente minerais e produtos agrícolas para a China e importa em grande parte produtos manufaturados da China.
No texto, Ramaphosa acrescentou que o governo sul-africano está otimista quanto a uma maior cooperação entre os dois países na “busca de um crescimento econômico de baixo carbono e resistente ao clima”.
Por exemplo, disse ele, a África do Sul tem oportunidades de investimento em veículos elétricos, energia renovável, hidrogênio verde e armazenamento de energia, e a China tem um histórico comprovado no desenvolvimento de soluções inovadoras nessas áreas.
O presidente também enfatizou que a melhoria das relações entre a China e a África do Sul pode trazer oportunidades para além dos dois países.
Em um momento em que as economias africanas estão se recuperando, as capacidades tecnológicas da China podem apoiar a industrialização da África e permitir que o continente exporte mais do que apenas matérias-primas”, disse ele.
Durante sua visita de Estado à China, Ramaphosa participou do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), onde, entre outras questões, a Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA) e seu potencial foram discutidos.
mem/mv/bm