Molla, depois de visitar o reator de investigação avançada em Beijing, teve uma reunião com o vice-presidente da CAEA, Liu Jing, durante a qual mencionou o apoio integral da nação asiática ao desenvolvimento integral de Adis Abeba, revelou a mídia estatal.
Reconheceu que o seu país aspira alcançar o mesmo nível de crescimento na utilização da tecnologia nuclear para fins pacíficos que a China alcançou.
Ambas as partes também exploraram a possibilidade de expandir o âmbito da cooperação entre universidades e instituições relacionadas nas áreas da educação e investigação nuclear.
Recordou a estreita colaboração da Etiópia com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e pediu à Autoridade Chinesa que apoie a proposta local apresentada àquela organização pertencente ao sistema das Nações Unidas para a construção de um centro africano de formação em tecnologia nuclear.
Por sua vez, Liu expressou o apoio da CAEA aos esforços da Etiópia para desenvolver o setor, começando pela formação de recursos humanos.
Ele confirmou que chegará a um acordo tripartido entre a União Africana, a AIEA e o governo chinês para estabelecer um centro de formação em África no próximo Fórum de Cooperação China-África agendado para setembro, em Beijing.
Após a assinatura do acordo, tanto a organização internacional como o gigante asiático darão apoio à organização continental africana e à Etiópia, sublinhou.
Apesar da existência deste acordo multilateral, Molla e Liu concordaram sobre a importância de assinar um acordo bilateral para aprofundar ainda mais a cooperação no setor.
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