Dados da agência mostram que nas Américas, 2024 se converteu em um ano recorde, com mais de 11 milhões de casos registrados e mais de 5.900 mortes relacionadas.
Em resposta a essa epidemia, a OPAS implantou uma série de medidas estratégicas, incluindo a implementação de um plano abrangente que inclui treinamento em gestão, diagnóstico, manejo clínico e controle de vetores.
Essa iniciativa incluiu a atualização de protocolos e o fornecimento de reagentes para melhorar a vigilância epidemiológica e laboratorial, bem como a criação de uma sala de situação acessível em todos os momentos para as equipes técnicas dos países da América Central, o que apoia a tomada de decisões em prevenção e controle.
Nossos esforços estão concentrados no fortalecimento da capacidade dos países de enfrentar a epidemia de dengue, disse o Dr. Luis Gerardo Castellanos, chefe da Unidade de Doenças Negligenciadas, Tropicais e Transmitidas por Vetores da OPAS.
Ele ressaltou que isso inclui não apenas a detecção e o diagnóstico rápidos dos casos, mas também o tratamento adequado e oportuno dos pacientes, o que é crucial para reduzir a gravidade dos casos e salvar vidas.
Além disso, de acordo com sua Estratégia de Gestão Integrada para a Prevenção e Controle da Arbovirose, a OPAS lançou espaços virtuais de colaboração em vários países da América Central.
Esses espaços facilitam a análise em tempo real de dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais, o que é crucial para a rápida identificação e resposta a surtos, permitindo decisões de saúde pública mais eficazes.
A agência de saúde também fortaleceu a vigilância entomológica para identificar e controlar a população de mosquitos transmissores da dengue e reforçou a vigilância sobre a resistência a inseticidas para garantir que os inseticidas permaneçam eficazes ou sejam substituídos quando necessário.
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