Depois de pesados combates após o desembarque, três dias antes, de cerca de 1.500 mercenários na área do Pântano de Zapata, na província ocidental de Matanzas, as forças do Exército Rebelde, da Polícia Nacional Revolucionária e das milícias populares derrotaram os invasores.
“Que os tanques não parem até que as esteiras estejam molhadas com a água da praia, porque cada minuto que esses mercenários estão em nosso solo é uma afronta à nossa pátria”, ordenou o líder máximo da Revolução, Fidel Castro.
A agressão foi organizada pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos e contou com o apoio aéreo e naval do Exército dos Estados Unidos, cujo governo, desde então, tem procurado reverter o processo de transformação social em Cuba.
Para Fidel Castro, a importância histórica de 19 de abril de 1961 transcendeu as estruturas do país porque, segundo ele, naquele dia o imperialismo ianque recebeu sua primeira grande derrota na América.
Em uma cerimônia para comemorar o aniversário em 1965, o líder revolucionário afirmou que a vitória em Playa Girón “marcou o dia em que os planos elaborados pelos generais inteligentes do Pentágono, pelos luminares da Agência Central de Inteligência, entraram em colapso”.
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