1 de May de 2024
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Greve dos portuários por exclusividades nos contratos de trabalhos

Greve dos portuários por exclusividades nos contratos de trabalhos

Brasília, 18 abr (Prensa Latina) Os trabalhadores portuários do Brasil vão paralisar hoje suas atividades contra a mudança de uma lei, aprovada em 2013, e em defesa da exclusividade na contratação da mão de obra que atua nos ancoradouros.

O setor defende que esse acordo para o trabalhador, seja ele autônomo ou vinculado, seja realizado por meio do chamado Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).

O sinal de alerta para ampliar a mobilização, realizada em conjunto pelas três federações que representam o sindicato, soou após a instalação de uma comissão de juristas na Câmara dos Deputados, com o objetivo de rever a chamada Lei dos Portos e eliminar a exclusividade critério.

Tal iniciativa vai contra os interesses e a ofensiva do segmento patronal, e é considerada pelos sindicalistas uma grave ameaça aos direitos conquistados pelos trabalhadores portuários.

“Nossa mobilização nacional deve ser cada vez mais intensificada contra a mudança da Lei 12.815 e o fim da exclusividade, bem como em defesa do poder público portuário, contra a privatização”, alertou o presidente da Federação Nacional dos Estivadores, José Adilson.

Exclusividade significa que a contratação de capatazes, blocos, estivadores, conferências de cargas, reparadores de cargas e vigilantes de embarcações deverá ser feita exclusivamente entre portos soltos, cadastrados no OGMO.

Paralelamente à ofensiva no Parlamento, as entidades representativas da diretoria ajuizaram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, na qual pedem que a exclusividade seja interpretada como prioritária, abrindo espaço para contratação de profissionais externos ao OGMO.

O sindicalista Mário Teixeira alerta que a eliminação da preferência significaria a quebra de um pacto social que tem raízes históricas.

Para o advogado, “o fim ou a flexibilização da exclusividade seria o enfraquecimento e até a extinção ou falência do próprio OGMO, além de ferir o princípio da razoabilidade e, o pior de tudo, criaria um exército de desempregados”.

Segundo Teixeira em artigo, mais de 95% das mercadorias que integram a tarifa de comércio exterior do país passam pelos portos brasileiros.

“Os trabalhadores portuários são participantes diretos desta próspera realidade comercial. Trabalham dia após dia. Enfrentam todo o tipo de condições inclementes e os ambientes de trabalho mais drásticos para a consumação desta atuação portuária nacional”, frisou.

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