Segundo palavras do presidente, o mundo cafeeiro deverá ser formado por cooperativas dedicadas a esse setor, e garantiu aos presentes que os representantes diplomáticos do país também terão a missão de promover este produto.
“Queremos outro sistema econômico na Colômbia. O café era de um mundo produtivo, o que eles colocaram em cima disso foi um sistema econômico que hoje apoia o Estado colombiano, que é o petróleo e o carvão a anos, por isso o café foi deixado de lado. Tínhamos um sistema produtivo e eles construíram um sistema extrativista para nós”, afirmou o governante.
Segundo ele, a diplomacia cafeeira não foi capaz de conquistar o mercado internacional.
Hoje, afirmou, “somos o quarto ou quinto país produtor do mundo, destruíram o mercado que a Colômbia havia conquistado no comércio internacional de café”.
Conforme divulgado anteriormente por seus organizadores, a expectativa é que o encontro resulte em planos de ação referentes à Reforma Agrária do Café, comercialização, programas de fertilização, agroindustrialização da cadeia e diversificação de mercado.
Durante a reunião, que se encerra amanhã, espera-se também que sejam construídas as bases de um Grande Acordo do Café que terá como objetivo “delinear a política para alcançar mais 100 anos de cafeicultura, e para que o grão seja um motor da economia nacional”.
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