No dia da inauguração, o Presidente Gustavo Petro e a Ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Jhenifer Mojica, anunciaram que o Governo ativou o Fundo de Estabilização dos Preços do Café.
Desta forma, as famílias que dependem do cultivo de grãos terão uma remuneração de 80% que será progressiva e diferenciada de acordo com as características socioeconômicas de cada cafeicultor.
“Nossa proposta é que seja pago 80% da indenização, que é o máximo permitido por lei. Ou seja, os cafeicultores colombianos receberão o limite máximo permitido.”, explicou a ministra antes do plenário da Assembleia.
Mojica afirmou que para chegar a esta decisão foram tidos em conta os dados recolhidos nas análises técnicas, que mostraram efeitos devido à queda dos preços, aumento dos custos de produção e efeitos devido ao fenómeno El Niño.
Em seu discurso, o presidente Gustavo Petro expressou que o mundo cafeeiro deve ser organizado em cooperativas controladas pelos mesmos associados, a quem o Governo ajuda na produção para torná-la lucrativa.
Alertou que os cafeicultores recebem hoje empréstimos a taxas de juro muito elevadas, que o Estado subsidia com recursos do Orçamento do Estado.
“Levar o grão de café para outros que o industrializam tem sido um grande fracasso e por isso temos que fazer parcerias e investir para produzir, que é o que gera riqueza”, afirmou.
O objetivo principal da Assembleia Nacional de Cooperativas e Associações de Cafeicultores é criar as bases de um Grande Acordo do Café capaz de delinear a política para alcançar mais anos de cafeicultura e para que o grão seja motor da economia nacional.
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