3 de May de 2024
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Ex-assessor reforça ligação de Bolsonaro com golpistas no Brasil

Ex-assessor reforça ligação de Bolsonaro com golpistas no Brasil

Brasília, 12 mar (Prensa Latina) O ex-assessor de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, reforçou hoje a existência de articulações para minar o resultado das últimas eleições no Brasil e tentar manter o ex-presidente no poder.

Em seu novo depoimento perante a Polícia Federal (PF), que durou nove horas e durou na madrugada desta terça-feira, Cid detalhou que seu ex-chefe queria permanecer presidente, mesmo depois de ser derrotado nas urnas pelo atual governante Luiz Inácio Lula da Silva.

Citando círculos ligados às investigações, o portal Correio Braziliense indica que o dirigente afirmou não ter participado de reunião com teor golpista realizada por Bolsonaro com ministros de estado de seu governo em 2022.

Mas, destacou, conheceu os então comandantes do Exército, Marco Antonio Freire Gomes; da Marinha, Almir Garnier; e da Aeronáutica, Baptista Junior.

Ele também garantiu que, na ocasião, foi apresentado um projeto de golpe, que invalidaria o resultado das disputas eleitorais e prenderia autoridades, como o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

O ex-assessor reforçou declarações anteriores, nas quais destacou ter sido informado de que Bolsonaro pressionou comandantes para a realização da tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, e detalhou o caráter operacional do esquema.

Com o acordo de denúncia assinado com a PF, em setembro, o tenente-coronel trouxe aos investigadores informações sobre a trama golpista desencadeada no final de 2022 por membros do Poder Executivo, políticos e militares das Forças Armadas.

No dia 22 de fevereiro, os investigadores ouviram 23 pessoas, em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, acusadas de envolvimento com uma organização criminosa criada para atacar as instituições.

Dos 23 convocados para depor, 16 deles permaneceram em silêncio e, entre os que se recusaram a falar, estão Bolsonaro, que afirma não ter tido acesso a todos os documentos da investigação, e o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional.

Os ex-ministros da Defesa Walter Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos também optaram por não responder às perguntas. Como aparecem como investigados, não são obrigados a falar.

A investigação do caso deverá ser encerrada em junho e, a partir de então, terá o aval da Procuradoria-Geral da República.

A expectativa é que isso aconteça e o Supremo Tribunal Federal possa abrir um processo criminal e iniciar o julgamento dos envolvidos. Em caso de condenação, as penas poderão ser fixadas até ao final do ano.

mem/ocs/ls

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