Segundo o relatório, sem especificar o tipo de narcóticos, as substâncias ilícitas – cerca de 5,000 mil pacotes, cada um pesando um quilo – foram achadas dentro da calha do navio.
Em 2023, segundo informaram os jornais La Prensa e La Estrella de Panamá, o Ministério da Segurança informou a apreensão de 119,2 toneladas de drogas procedentes de países sul-americanos, destinadas principalmente aos Estados Unidos e à Europa.
Em janeiro 2024, o Gabinete do Ministério Público alertou sobre o crescente tráfico de drogas nas costas panamenhas, especialmente da Colômbia.
De acordo com a primeira promotora de drogas, Marta Barrios, Isla Iguana (Pedasí); Búcaro em Tonosí, comunidades costeiras na província de Los Santos; bem como a foz do rio Santa María, na província de Herrera, são usadas por grupos criminosos.
Conforme Barrios, a partir de 2023, essa droga poderia seguir outras rotas: continuar por mar até a Costa Rica ou ser descarregada nessas áreas de Los Santos e Herrera e, em seguida, ser transportada por terra em veículos de dois fundos até a fronteira com a Costa Rica e continuar sua rota para a América Central.
Ella confirmou que há um alto índice de circulação de drogas no país, fato que se reflete no aumento dos casos de simples posse e nas constantes apreensões de narcóticos realizadas em diferentes partes do território nacional.
Um relatório do Grupo de Crise sem fins lucrativos indicou que o grupo criminoso Clan del Golfo é responsável por 60% das drogas, principalmente cocaína, que circulam pelas rotas do Pacífico.
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