A chefe da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Audrey Azoulay, foi recebida no Palácio Moncloa pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e confirmou a notícia.
De acordo com Moncloa, Sánchez e Azoulay concordaram em discutir a inteligência artificial, uma tecnologia que representa grandes oportunidades, mas também riscos para o mundo da cultura, na próxima edição do evento.
A Espanha também trará a Cultura de Paz, uma ferramenta indispensável para a resiliência e a erradicação da violência, como o núcleo do Mondiacult, disseram as fontes.
Eles explicaram que a candidatura espanhola nasceu em 2023 e tem sido um esforço conjunto do chefe de governo e dos ministérios das Relações Exteriores e da Cultura.
No intercâmbio entre Sánchez e Azoulay, a questão da Cultura de Paz foi discutida em profundidade, refletida em um dos projetos mantidos com a Unesco, que a Espanha está liderando, como a criação de um centro cultural em Lviv (Ucrânia), uma cidade declarada Patrimônio da Humanidade e atualmente em grave perigo.
A Espanha é o país com o maior número de reservas de biosfera e cátedras da Unesco no mundo, e o terceiro maior número de locais na Lista do Patrimônio Mundial, disse ele.
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