A agência examinou a emigração de 1982 a 2017 e descobriu que as pessoas tendem a deixar o território do norte entre três e sete anos depois da admissão.
Este período pode refletir o tempo que os imigrantes tentam integrar-se, encontrando um emprego, um lugar para viver e adaptando-se à vida no Canadá”, afirmou o StatCan num comunicado publicado no seu sítio Web.
Alguns podem também partir se tiverem dificuldade em integrar-se ou porque tencionavam fazê-lo desde o início”, acrescenta.
A proporção de emigrantes varia consoante as características, incluindo o país de nascimento, sendo mais provável que regressem ao seu país as pessoas nascidas nos Estados Unidos, em França ou no Líbano e as admitidas nas categorias de investidores e empresários, por exemplo.
Mais de 25 por cento destes casos partiram no prazo de 20 anos após a admissão no Canadá.
Estes países podem continuar a ser atractivos para os seus nacionais devido a um nível de vida mais elevado ou porque a instalação no Canadá fazia parte de uma estratégia de migração mais ampla’, escreveu StatCan.
Além disso, mais de 40 porcento das pessoas admitidas na categoria de investidores e 30 porcento dos empresários regressaram nos anos seguintes à sua admissão.
Estas categorias incluem imigrantes ricos que tendem a ter uma grande mobilidade e que podem, mesmo quando admitidos, ter a intenção de deixar o Canadá no futuro’, explicou o StatCan.
O estudo utilizou dados da Longitudinal Immigration Database para analisar a situação socioeconómica dos imigrantes após a sua admissão no Canadá, incluindo os rendimentos do trabalho e a mobilidade.
A base de dados inclui informações sobre todos os imigrantes desde 1952 e sobre os residentes não permanentes desde 1980.
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