Após a reunião de especialistas em 27 de janeiro e o Conselho de Ministros da SADC em 29 de janeiro, cabe aos líderes tomar medidas em relação à situação atual, o que poderia incluir a vacinação transfronteiriça sincronizada.
A reunião também deve delinear políticas e estratégias sustentáveis para prevenir e erradicar a doença na região até 2030.
A ministra da saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, explicou recentemente que o surto de cólera causou mais de 1.600 mortes, principalmente em Malaui e Zâmbia, em um contexto em que as vacinas são escassas e ainda não são suficientes para os países com relatos da doença.
Diante desse cenário, a recomendação adotada pelo Conselho de Ministros “é mobilizar vacinas para os países afetados e não afetados em risco, como Angola, e realizar a vacinação transfronteiriça sincronizada para preveni-la”, disse ele.
Especialistas em saúde e ministros das Relações Exteriores concordam que a situação exige um mecanismo de resposta coordenado, pois nenhum país pode lidar sozinho com uma doença que não respeita fronteiras.
Até o momento, Angola não registrou nenhum caso confirmado de cólera, mas emitiu um alerta para reforçar a vigilância epidemiológica e laboratorial.
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