O coordenador humanitário interino para o país, Peter Hawkins, disse que o apelo está dirigido aos mais vulneráveis, depois que o plano para 2023, de 4,3 bilhões de dólares, mal foi financiado em 40 por cento.
O Iémen não deve ser esquecido, uma vez que o mundo enfrenta múltiplas crises humanitárias, alertou, sublinhando a necessidade de prestar ajuda aos civis devastados pela guerra.
Na opinião de Hawkins, os planos da ONU para fazer face à fome numa nação que importa quase todos os seus alimentos são um desafio fundamental.
A resposta, acrescentou, pode trazer outros benefícios para o povo do Iémen, mulheres e crianças.
O coordenador mostrou-se confiante de que a decisão dos EUA de voltar a incluir os Houthis numa lista de grupos terroristas não afectará as operações de ajuda no Iémen, depois de Washington ter anunciado a disposição em janeiro.
A designação dos EUA entrará em vigor em meados de fevereiro, no meio de uma escalada no Médio Oriente que levou a bombardeamentos organizados por Washington e pelo Reino Unido em resposta às acções dos Houthi no Mar Vermelho em apoio à Palestina.
Os responsáveis norte-americanos afirmaram ter emitido “derrogações” com o objetivo de evitar qualquer dano aos civis no Iémen, um país onde a maioria dos 18 milhões de pessoas necessitadas vive no norte.
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