Segundo a agência de notícias Xinhua, o presidente asiático descreveu como histórico o estabelecimento de laços há pouco mais de quatro décadas.

Na sua carta, Xi sublinhou que os laços bilaterais passaram por altos e baixos, mas em geral avançaram, “o que não só melhorou o bem-estar dos dois povos, mas também promoveu a paz, a estabilidade e a prosperidade globais”.

O presidente enfatizou que o respeito, a coexistência pacífica e a cooperação mutuamente benéfica são as formas corretas para a China e os Estados Unidos manterem um bom relacionamento como países importantes.

Nesse sentido, elogiou o encontro com Biden em São Francisco, em novembro passado, e o consenso para o futuro.

Da mesma forma, defendeu que ambas as nações implementem seriamente os entendimentos e resultados comuns alcançados pelos dois chefes de Estado, ao mesmo tempo que os instou a tomar medidas concretas para promover o desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações.

Xi expressou a sua vontade de trabalhar com Biden para orientar o curso dos laços entre Pequim e Washington, “para beneficiar os dois países e os seus povos e promover a causa da paz e do desenvolvimento mundial”.

Intercâmbios de alto nível, divergências comerciais, contradições sobre Taiwan, ataques cibernéticos e espionagem caracterizaram os laços entre a China e os Estados Unidos em 2023, que oscilaram entre o confronto e a détente.

A reativação de canais para aproximar as duas nações e melhorar as suas relações tensas foi um ponto a favor do encontro entre estes líderes à margem da Cimeira do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico, em São Francisco.

“No entanto, a conversa de algumas horas não conseguiu resolver os conflitos estruturais entre os dois países, alguns dias se passaram e vemos que as políticas económicas e comerciais erróneas dos Estados Unidos em relação à China e a sua repressão no domínio da alta tecnologia permanecem inalterado”, disse Pan Deng, diretor do Instituto Latino-Americano de Direito da Universidade de Ciências Políticas e Direito, à Prensa Latina.

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