16 de May de 2024
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Pelo menos 50 feminicídios na República Dominicana até agora este ano

Pelo menos 50 feminicídios na República Dominicana até agora este ano

Santo Domingo, 12 dez (Prensa Latina) Pelo menos 50 mulheres morreram na República Dominicana de 1º a 9 de janeiro em decorrência de violência doméstica, o que coloca o país na segunda posição do continente com mais casos.

Isso foi alertado pela ONU após apontar que o país caribenho é o segundo com mais relatos de feminicídios nas Américas, com 2,9 a cada 100 mil mulheres.

Somente em junho passado, 11 mortes foram registradas em território nacional, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) disse recentemente que uma das pendências do país é reduzir a violência contra esse grupo da população.

Os números não surpreendem porque é uma situação que se vive semana após semana no país. No fim do primeiro semestre, o Ministério da Mulher informou que os feminicídios subiram 23,5% nesse período, na comparação com janeiro a junho de 2022.

Em diversas ocasiões, a Fundação Vida Sem Violência tem convocado o governo a rever as políticas públicas com ênfase na implementação de campanhas que promovam o respeito às mulheres, a educação desde a primeira infância em valores de igualdade e direitos, além de mecanismos que garantam proteção aos denunciantes.

Mês após mês, a imprensa local coleciona histórias comoventes de mortes violentas por razões de gênero, enquanto os números colocam em xeque as autoridades que enfrentam, na ordem social, um de seus principais desafios.

Não é que o atual governo ou os anteriores tenham sido indiferentes a esses eventos, mas os números corroboram que, embora as autoridades estejam ampliando os programas de conscientização, as políticas públicas são insuficientes para coibir os homicídios contra mulheres no doméstico ou no local de trabalho.

Uma investigação da Instituição Global para a Democracia e o Desenvolvimento corroborou que, em 43,6% dos assassinatos cometidos de 2016 a 2022 na República Dominicana, a vítima já estava separada do provocador e o denunciou por assédio às autoridades.

Analistas concordam que um estudo da Instituição Global para a Democracia e o Desenvolvimento mostra que, em 43,6% dos assassinatos cometidos de 2016 a 2022, a vítima já estava separada do provocador e o denunciou por assédio às autoridades.

Analistas concordam que, para erradicar o problema, é necessário fortalecer o sistema de justiça e alocar mais recursos estatais para prevenir e enfrentar atos de força.

Isso inclui o desenvolvimento de programas de atenção integral às vítimas, campanhas de conscientização e a consolidação de instituições responsáveis por garantir igualdade e proteção a esse grupo da população.

mem/mpv/glmv

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