De acordo com o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, Caputo oferecerá detalhes de ações “que estarão em linha com um forte corte fiscal com alguma expansão nos gastos sociais”.
Esse pacote será acompanhado de uma remoção de privilégios, que Milei ordenou que fosse realizada com urgência. Estamos imersos em uma profunda crise econômica, que é recorrente na Argentina, onde de vez em quando entramos em uma situação de hiperinflação ou de endividamento, acrescentou.
Também indicou que, durante a primeira reunião do gabinete realizada no dia anterior, foi discutida “a necessidade de um inventário geral, não apenas dos recursos físicos, mas também do status de todo o pessoal da administração nacional”.
Analisaremos cada um dos contratos a fim de encontrar possíveis irregularidades em cada ministério e nos contratos com as universidades. Exigiremos 100% de presença nos locais de trabalho da administração pública, disse ele.
Em seu primeiro discurso como presidente, Milei destacou que haverá estagflação (estagnação econômica com aumento do desemprego e da inflação) e um impacto negativo sobre o nível de atividade, emprego, salários reais, número de pobres e indigentes.
Ele disse que isso exigiria “esforços supremos e sacrifícios dolorosos”.
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