9 de May de 2024
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Brigada Médica de Cuba na Guatemala: solidariedade e amor (+Fotos)

Brigada Médica de Cuba na Guatemala: solidariedade e amor (+Fotos)

Por Maitte Marrero Canda
Havana, 5 nov (Prensa Latina) A Brigada Médica Cubana (BMC) na Guatemala celebra hoje 25 anos de colaboração ininterrupta que reconhece a maioria da população indígena, rural e historicamente discriminada.

Sayaxché, Joyabac, Fray Bartolomé, Huehuetenango, Ixcán, Nebaj e La Tinta são alguns dos lugares que eles conhecem em sua passagem por vilarejos e comunidades remotas, onde vivem e se adaptam às alturas, aos tremores, ao frio intenso ou ao calor extremo, bem como a diversos idiomas e costumes.

As inúmeras páginas de solidariedade remontam a 1998, quando o país centro-americano convocou os primeiros médicos após a passagem devastadora do furacão Mitch.

La Tinta, no município de mesmo nome no departamento de Alta Verapaz, foi um dos lugares onde eles deixaram sua marca muito rapidamente, pois a chegada de outros 31 trabalhadores humanitários possibilitou que, em apenas 48 horas, um hospital que estava totalmente inoperante devido à lama que cobria grande parte de suas instalações voltasse a funcionar.

Em meio a condições higiênicas e sanitárias propensas a surtos de cólera e malária, os cubanos aplicaram a abordagem de atenção primária à saúde, que é válida em seu país para atacar as causas dos problemas e não apenas curá-los.

Essa experiência forneceu as ferramentas para defender o especialista em Medicina Geral Integral como a peça-chave do Programa de Saúde Integral, que em abril de 1999 selou o Acordo de Cooperação entre as duas nações em Havana.

Os princípios invioláveis eram cobrir as áreas mais remotas, onde os profissionais guatemaltecos não chegavam – e ainda não chegam – e prestar serviços de qualidade sem distinção de raça, credo ou ideologia, a fim de deter um furacão muito mais silencioso que o Mitch: a morte por doenças evitáveis.

Esses 25 anos são marcados por estatísticas apreciadas pelo governo da terra do Quetzal, como 569.000 operações cirúrgicas, 176.442 na Operação Milagre; 242.630 nascimentos e 362.109 vidas salvas, além de 10.492.061 casos atendidos (4.850 como parte das brigadas Henry Reeve).

Apesar das tentativas de desacreditar sua marca no final de 2020, o BMC, presente em 16 dos 22 departamentos, sentiu o apoio incondicional da população que mais precisava de seus serviços no auge da Covid-19 e os hospitais entraram em colapso por falta de pessoal.

Em uma nota incomum, até mesmo a imprensa geralmente adversa se distanciou da campanha feroz e a então ministra da Saúde da Guatemala, Amelia Flores, reconheceu categoricamente a cooperação da nação caribenha como “indiscutível e insubstituível, porque eles chegam a lugares onde nosso pessoal não quer ir”.

Neste dia 5 de novembro, o BMC tem muitos motivos para comemorar, desde hospitais distritais, regionais e nacionais (16), Centros de Atenção Integral Materno-Infantil (12), postos e áreas de saúde (106), Centros de Atenção Permanente (33) e centros oftalmológicos (quatro).

npg/mmc/mb

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