5 de May de 2024
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Chefe da máfia italiana Matteo Messina morreu na prisão

Chefe da máfia italiana Matteo Messina morreu na prisão

Roma, 25 set (Prensa Latina) O chefe da máfia italiana Matteo Messina, ex-líder da Cosa Nostra siciliana, morreu hoje de câncer em uma cela na enfermaria do hospital San Salvatore, em na cidade central de L'Aquila, após oito meses de prisão.

Segundo comunicado oficial divulgado no site do jornal Corriere della Sera, a morte do último dos chefes que lideraram aquela organização criminosa no sangrento período dos anos 90, ocorreu às duas da manhã desta segunda-feira em consequência de um tumor no cólon diagnosticado há três anos.

Desde 12 de setembro, os médicos do hospital, onde estava internado desde 8 de agosto, suspenderam os seus tratamentos específicos e apenas continuaram a terapia da dor, para aliviar os últimos dias da pessoa que tantas tragédias causou.

O perigoso chefe da máfia foi capturado em 16 de janeiro na cidade de Palermo, no sul do país, depois de permanecer fugitivo da justiça durante 30 anos.

A detenção ocorreu durante uma extensa operação realizada na clínica La Maddalena da referida cidade, capital da região da Sicília, onde sob identidade falsa foi submetido a uma cirurgia oncológica em 2022, e desde então recebeu tratamentos quimioterápicos periódicos.

Apelidado de Diabolik, foi condenado à revelia em 1993 à prisão perpétua, como culpado de mais de cinquenta homicídios, incluindo de crianças e mulheres grávidas, bem como associação mafiosa, ataques, roubos e posse de explosivos, entre outros crimes.

O corpo de Messina encontra-se na morgue subterrânea do hospital e será submetido a autópsia a pedido do Ministério Público de L’Aquila, de acordo com o de Palermo, após o que será transferido para a Sicília, onde será sepultado em o cemitério de sua cidade natal, Castelvetrano, localizado na província meridional de Trapani.

Antes de morrer escreveu que não queria um funeral religioso e atacou a Igreja, que acusou de ser “formada por homens imundos que vivem no ódio e no pecado”.

O chefe da Cosa Nostra não morreu nem será enterrado como homem livre, o que, segundo a fonte, é uma nova vitória para o Estado e uma derrota para a máfia.

mem/ort/ls

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