No primeiro dia da cimeira do bloco no Azerbaijão, Sahiba Gafarova disse que o mundo enfrenta sérios desafios, que continuam a crescer juntamente com as mudanças nos cenários tradicionais.
Nesse contexto, ela ressaltou que a ciência, a tecnologia e a inovação desempenham um papel fundamental, que deve ser inter-relacionado com a formação educacional e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Explicou que o governo do Azerbaijão ratificou o Acordo de Paris sobre as alterações climáticas e apresentou a sua candidatura para acolher a COP 29.
Gafarova informou que no seu país estão a ser realizados vários projectos centrados nas energias renováveis e que existe um consenso sobre as medidas a tomar para alcançar os ODS.
O Presidente destacou o papel da nação euro-asiática na liderança do Movimento dos Não-Alinhados, onde desenvolveu várias iniciativas, como o apoio à recuperação pós-pandemia no continente africano, a criação de programas para a melhoria da educação e a doação de um milhão de dólares para causas humanitárias.
A deputada disse que tem estado envolvida em várias iniciativas para enfrentar os desafios do desenvolvimento global e para apoiar a redução da pobreza.
Durante a sua intervenção, a líder parlamentar referiu-se ao conflito entre o seu país e a Arménia, devido a uma disputa pelo controlo da região montanhosa de Nagorno-Karabakh, reconhecida internacionalmente como território azerbaijanês, mas habitada maioritariamente por arménios.
A presidente da legislatura enviou as suas sinceras condolências e solidariedade a Marrocos e à Líbia pelas catástrofes naturais que ceifaram a vida a milhares de pessoas nesses países.
Cuba assumiu a presidência pro tempore do grupo em janeiro passado, a primeira vez que o país do Caribe lidera este mecanismo, e nessa qualidade convocou esta cimeira.
O G77 e a China é o grupo mais diversificado da esfera multilateral, com 134 Estados membros que representam dois terços dos membros das Nações Unidas e 80 porcento da população mundial.
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