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Acusação contra França por queda de avião em 1980 reativada na Itália

Ustica

Acusação contra França por queda de avião em 1980 reativada na Itália

Roma, 3 set (Prensa Latina) Uma tragédia aérea ocorrida na Itália há 43 anos, que custou a vida a 81 pessoas, volta a chamar a atenção, depois que o ex-primeiro-ministro Giuliano Amato reafirmou a suposta responsabilidade da França.

Poucas horas depois da publicação de uma entrevista com Amato no jornal La Repubblica, onde aborda este assunto, são muitas as reações nesta nação europeia, e os familiares das vítimas exigem esclarecimentos sobre o ocorrido em 27 de junho de 1980 ao Avião Itavia DC-9, que caiu na ilha de Ustica, no sul.

Daria Bonfietti, presidente da associação de familiares dos falecidos, manifestou em declarações publicadas este domingo pelo jornal Corriere della Sera, que não se surpreende com “as palavras com que o ex-primeiro-ministro questionou a França”, apontando como “possibilidade muito provável” de ter sido abatido por um caça francês.

Amato, de 81 anos, argumentou que o objetivo era matar o então líder líbio, Muammar al-Gaddafi, mas o míssil francês acabou por atingir por engano um avião civil italiano, e apelou ao presidente daquele país para aceitar esses fatos.

“Porque é que um jovem presidente como Macron, alheio à tragédia de Ustica, não quer eliminar a vergonha que pesa sobre a França? “com um profundo pedido de desculpas à Itália e às famílias das vítimas em nome do seu Governo”.

Uma investigação independente encomendada pelo governo italiano decidiu em 1994 que a queda do voo 870 da Itavia se deveu à explosão de uma bomba colocada no lavatório do avião.

No entanto, em 2008, o primeiro-ministro da Itália na altura do desastre, Francesco Cossiga, afirmou que esta aeronave foi acidentalmente abatida por aviões de combate franceses, durante exercícios em que participaram recursos aéreos de outros países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Em junho de 2008, com base nestas revelações de Cossiga, o Ministério Público italiano reabriu a investigação do acidente, em 7 de julho de 2008, e um pedido de indenização foi posteriormente notificado ao presidente francês.

Em 2013, o tribunal italiano voltou a decidir que havia provas de que o voo tinha sido abatido por um míssil, mas o caso ainda permanece sem esclarecimento completo e definitivo.

Após a reativação da acusação contra a França, a primeira-ministra italiano, Giorgia Meloni, destacou que “as de Giuliano Amato sobre Ustica são palavras importantes que merecem atenção”.

Meloni pediu a Amato “elementos que nos permitam voltar às conclusões do poder judicial e do Parlamento, e eventualmente disponibilizá-las, para que o governo possa tomar todas as medidas possíveis e consequentes”.

ode/ort/hb

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