Composta por representantes de partidos políticos, do governo e acadêmicos, a delegação também se reunirá com representantes de diversos setores da nação do norte.

A delegação é composta pelo vice-ministro administrativo da Presidência, Andrés Lugo Risk; pelo vice-ministro das Relações Exteriores, José Julio Gómez; pelo membro da Academia Dominicana da Língua, Manuel Núñez; da Comissão Bilateral República Dominicana-Haiti, Julio Ortega, e pela presidente do Partido Liberal Reformista (PLR), Karina Aristy.

Também o presidente do Partido Democrático Institucional (PDI), Ismael Reyes; a presidente do Partido da Solidariedade Cristã (PSC), Soraya Aquino, e o presidente em exercício do Bloco Institucional Social Democrata (BIS), José Francisco Peña.

A agenda a desenvolver nas cidades de Ottawa e Montreal inclui encontros com a ministra canadiana do Turismo, Soraya Martínez; o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros responsável pela América Latina, David Morrison, e o legislador Greg Fergus, secretário parlamentar do primeiro-ministro Justin Trudeau.

Da mesma forma, com o legislador Robert Oliphant, secretário parlamentar do Ministro dos Negócios Estrangeiros, e com o líder da oposição canadiana, Pierre Poilievre.

O sítio Web da Presidência salientou que, graças à colaboração da embaixadora da República Dominicana no Canadá, Michelle Cohen, a República Dominicana mantém igualmente encontros com os altos comissários dos países da União Africana e da Comunidade das Caraíbas (Caricom), bem como com as deputadas do Quebeque, Madwa-Nika Cadet e Brigitte Garceau.

Do mesmo modo, com representantes das comunidades dominicanas das duas cidades, com dirigentes dos haitianos aí residentes e mesas redondas com académicos e professores universitários.

Há vários meses que representantes de diferentes forças políticas, académicos e organismos governamentais trabalham na elaboração de um acordo nacional para fazer face aos efeitos da crise haitiana na República Dominicana, disse a mesma fonte.

Anunciou que, nos próximos dias, o Pacto da Nação será oficialmente anunciado e a cerimónia de assinatura terá lugar no Palácio Nacional com os mais altos dirigentes do país, após um amplo consenso.

Referiu ainda que, num futuro próximo, outras comissões se deslocarão à Europa, América do Sul, América Central e África para tratar do mesmo assunto.

mem/mpv/glmv