18 de May de 2024
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Cinco dias antes das eleições no Equador, nada é certo

Cinco dias antes das eleições no Equador, nada é certo

Quito, 16 de ago (Prensa Latina) O Equador está hoje a cinco dias de ir às urnas para eleger presidente, vice-presidente e membros da assembleia, uma eleição em que o país está em jogo para o futuro, mas ainda nada é certo, nem mesmo a tranquilidade do dia eleitoral.

Nesta quarta-feira, o Conselho Nacional Eleitoral detalhará o plano de segurança para as eleições do próximo domingo, 20 de agosto, processo que acontecerá em meio à pior onda de violência da história do país.

As autoridades eleitorais, as Forças Armadas e a Polícia Nacional, garantiram na semana passada que vão redobrar os esforços para evitar conflitos no dia da votação.

O assassinato do candidato à direção do Executivo Fernando Villavicencio em circunstâncias pouco claras é mais uma prova da crise de segurança.

Este fato, somado ao posterior debate televisionado entre os demais candidatos, certamente influenciará o voto, que aqui é obrigatório.

As dúvidas sobre quem poderá vencer estão no cenário nacional, onde a maioria considera a posição de Luisa González, a representante do movimento Revolución Ciudadana, quase confirmada em um eventual segundo turno, porém, sua candidata persiste como a maior incerteza.

Ao que tudo indica, ele estará entre um dos empresários milionários que se candidataram, principalmente entre Jan Topic e Otto Sonnenholzner, o primeiro que se diz especialista em questões de segurança e o outro foi vice-presidente de Lenín Moreno e renunciou em meio a uma pandemia.

Ainda está pendente o anúncio oficial da substituição de Villavicencio por Christian Zurita, conforme solicitado pelo movimento Construye.

Além das especulações, a decisão está nas mãos dos 13,4 milhões de equatorianos convocados às urnas no domingo.

A Prensa Latina confirmou que o maior desejo dos cidadãos é frear a delinquência e o crime organizado para evitar mais mortes violentas e ver uma economia próspera, com benefícios para a maioria.

O Equador pode chegar a 40 assassinatos por 100.000 habitantes até o final de 2023. Só nesta campanha eleitoral mataram seis candidatos ou eleitos, incluindo Villavicencio.

Tanto um pedreiro quanto um comerciante reconhecem que antes, na época do presidente Rafael Correa (2007-2017), esta nação sul-americana era muito melhor em todos os aspectos, mas acima de tudo lembram como podiam andar pelas ruas sem medo de serem sequestrados, roubado ou extorquido.

A morte de cruz com que o presidente Guillermo Lasso dissolveu a Assembleia Nacional (parlamento) e antecipou o fim de seu mandato em meio a um processo político, deu aos equatorianos a oportunidade de eleger um novo governo democraticamente.

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