De acordo com um relatório da Xinhua, o executivo foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão por aceitar subornos e abusar da sua influência pessoal.

De acordo com o veredito emitido pelo Tribunal Popular Intermédio da cidade de Heze, na província de Shandong, no leste da China, Zhang foi também multado em 1,3 milhões de yuan (cerca de 181 mil 600 dólares).

O tribunal considerou que, de 2001 a 2021, o antigo vice-presidente do banco aproveitou os seus vários cargos para ajudar outros a coordenar empréstimos, expandir negócios e emprego, aceitando dinheiro e objectos de valor em troca.

O Everbright é um dos 12 bancos comerciais chineses com acções aprovadas pelo Conselho de Estado e pelo Banco Popular da China, com sede em Pequim.

As autoridades do país asiático investigaram 316 mil casos de corrupção no primeiro semestre do ano, informou recentemente a Comissão Central de Controlo da Disciplina do Partido Comunista (PCCh).

De acordo com a Comissão Nacional de Supervisão, ligada ao braço disciplinar do CNP, foram punidos cerca de 258 mil funcionários, incluindo 18 a nível provincial ou ministerial.

Daí a frase chinesa segundo a qual a atual campanha anti-corrupção atinge “tanto os tigres (altos funcionários) como as moscas (funcionários e outras pessoas de nível inferior)”.

De facto, a China condenou recentemente Shen Deyong, um antigo membro do Comité Permanente do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, o mais alto órgão consultivo do país, a 15 anos de prisão por suborno.

Nos últimos cinco anos, o PCC acelerou os esforços das bases para construir uma política limpa, conter a corrupção na China e eliminar o formalismo, a burocracia, a extravagância e o hedonismo nas instituições do Estado.

A sua liderança de topo considera estes males como a principal ameaça ao Partido e avisou repetidamente que aqueles que se envolverem em tais actos não terão qualquer hipótese de promoção dentro da organização e enfrentarão a justiça pelos seus erros.

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