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Mais ondas de calor ameaçam o mundo

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Mais ondas de calor ameaçam o mundo

Genebra, 19 jul (Prensa Latina) A Organização Meteorológica Mundial (OMM), alertou que o mundo deve estar preparado para ondas de calor mais fortes, pois o fenômeno El Niño amplificará a intensidade das altas temperaturas.

Prova disso é que na América do Norte, partes da Ásia e em todo o norte da África e Mediterrâneo, os termômetros estão acima dos 40 graus Celsius há vários dias.

O especialista da OMM , John Nairn, destacou que as ondas de calor se tornarão mais frequentes e intensas, alertando para o alto risco das temperaturas noturnas.

“As temperaturas noturnas são particularmente perigosas para a saúde humana porque o corpo não consegue se recuperar do calor permanente, o que leva a um aumento de ataques cardíacos e mortes”, disse o especialista.

Segundo o especialista no assunto, o número de ondas de calor simultâneas no hemisfério norte se multiplicou por seis desde 1980, e garantiu que a tendência será de aumento, já que o El Niño só amplificará a incidência e a intensidade das ondas de calor extremas.

A esse respeito, expressou o alarme que isso representa devido ao impacto das altas temperaturas na saúde humana e animal e suas consequências sociais e econômicas.

Os dados da OMM indicam que no verão passado mais 60.000 pessoas morreram na Europa devido a ondas de calor, o que, apontou Nairn, mostra que, se isso ocorrer em uma das regiões que possui sistemas avançados de alerta climático precoce, “só podemos imaginar como os números podem estar no resto do mundo”.

Por exemplo, a OMM apontou, em seu terceiro relatório anual sobre o estado do clima na América Latina e no Caribe, que as secas, os ciclones, o derretimento das geleiras e os incêndios florestais são fenômenos que têm um impacto crescente na região.

Ele também observou que os eventos climáticos extremos e os choques climáticos estão piorando nas Américas, à medida que as tendências de aquecimento de longo prazo e o aumento do nível do mar se aceleram.

A América Latina desempenha um papel fundamental na produção de alimentos e na prestação de serviços ecossistêmicos que beneficiam não apenas a região em si, mas todo o planeta.

Além disso, é altamente vulnerável aos riscos climáticos, já que cerca de três quartos da população vive em assentamentos urbanos informais e cerca de 8% são subnutridos.

A população da América Latina e do Caribe deve estar mais consciente dos riscos relacionados ao clima, e os sistemas de alerta precoce na região devem ser fortalecidos e chegar às comunidades que mais precisam deles.

Apenas 60 % de sua população é coberta por sistemas de alerta precoce de vários riscos, de acordo com dados de 2020.

Especialistas acreditam que as temperaturas recordes registradas em julho se devem às emissões de gases de efeito estufa que retêm o calor, causadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão).

Na opinião deles, as extensas e intensas ondas de calor deste ano são alarmantes, mas não surpreendentes porque, infelizmente, as condições atuais coincidem com as previsões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, pelo que anteveem mais risco de que os 40 graus façam parte da normalidade.

mem/crc/cm

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