Diante dos mais de oito meses de vacância, o representante da Resistência Islâmica Libanesa enfatizou que o prolongamento da atual etapa terá repercussões em órgãos sensíveis do Estado como a governadoria do Banco Central e o conselho militar do Exército.
Nesse sentido, Damoush sublinhou que o esforço deve centrar-se em apelar à compreensão em vez da dependência do exterior e recorrer ao diálogo sem condições para sair da crise.
A propósito, o líder do Hizbullah indicou que depender de estrangeiros é perda de tempo e aprofunda a crise, aumenta a divisão e expõe o país às ambições imperialistas.
Durante o tradicional sermão desta sexta-feira, o vice-chefe do Conselho Executivo convocou a nação com todas as suas seitas e componentes para consolidar um estado de aproximação e cooperação e construir confiança e verdadeira unidade entre os países árabes.
Sobre o assunto, denunciou as agressões, o bloqueio e as sanções impostas pela administração da Casa Branca contra as nações da região; e, nesse sentido, reafirmou as capacidades e forças do eixo da Resistência para enfrentar o projeto americano-israelense.
Nessa linha de pensamento, ele destacou a aproximação das relações entre um grupo de países em disputa anos atrás e a centralidade da causa do povo palestino para os povos árabes.
Ao mesmo tempo, ele destacou a bravura dos combatentes da resistência e sua resposta heroica às unidades especiais que as forças israelenses mobilizaram em seu ataque a Jenin e seu acampamento.
Desde o último dia 31 de outubro, o Líbano vem superando os obstáculos da quarta fase de vacância após a independência, na ausência de consenso político, em meio à pior crise de sua era moderna e sob um governo interino com poderes constitucionais limitados.
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