Referindo-se no Twitter à sua recente visita oficial àquela nação eurasiana, o chefe do governo cubano qualificou de muito positivas as reuniões ali realizadas, e afirmou que elas contribuirão para o desenvolvimento dos laços bilaterais.

Na véspera, o Primeiro Vice-Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Gerardo Peñalver, que fazia parte da delegação, destacou a importância da viagem, que -em sua opinião- cumpriu os objetivos propostos, foi muito proveitosa e será um marco.

Em declarações à imprensa, o governante destacou que as reuniões realizadas em Moscou pelo Primeiro-Ministro permitiram concretizar e dar continuidade à implementação dos acordos alcançados entre os dirigentes de ambos os países em novembro de 2022, durante a visita do Presidente Miguel Díaz-Canel para a Rússia.

Também se avançou no diálogo político de alto nível, levando em conta que ambas as nações são aliadas estratégicas e estão sob efeito de medidas coercitivas unilaterais que, no caso de Cuba, é um bloqueio de ferro, disse Peñalver.

Ele também explicou que a participação de Cuba foi muito bem recebida, pela primeira vez pessoalmente como Estado observador, em vários eventos da União Econômica Eurasiática (EAEU), realizados na cidade de Sochi, como o Conselho Intergovernamental Eurasiano, o III Eurasian Congress e a exposição Eurasia é a nossa casa.

Ao passar em revista a agenda de São Petersburgo, destacou a participação no Fórum Econômico Internacional que leva o nome desta cidade, uma das mais importantes do mundo nesta área.

Ali, o Primeiro-Ministro apresentou as oportunidades oferecidas pela economia cubana e explicou a estratégia de desenvolvimento cubano, baseada na diversificação de parceiros comerciais e setores exportadores, buscando avançar com nossos próprios esforços.

Peñalver também destacou os encontros em Moscou com os principais líderes do país, especialmente o presidente do governo russo, Mikhail Mishustin, que qualificou Cuba como um parceiro fundamental na América Latina, e com o presidente Vladimir Putin, um diálogo que – disse – foi realmente muito fraterno e foi evidente o compromisso de apoiar a maior das Antilhas nas difíceis circunstâncias em que vive.

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