As medidas restritivas podem ser introduzidas a partir de agora tanto contra pessoas físicas quanto contra seus parentes próximos, sob o argumento de que “apóiam atividades contra a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia”.
Os familiares de políticos, empresários e altos funcionários russos já constavam nas listas dos sancionados, mas posteriormente o Tribunal do Luxemburgo obrigou o Conselho da Europa a suspender essa medida, segundo noticiou a agência de notícias russa Sputnik.
Em 25 de fevereiro, o mecanismo comunitário lançou o décimo pacote de sanções contra Moscou e seu efeito se estende a 1.473 indivíduos e 207 organizações.
Inclui o congelamento de bens, o bloqueio de contas bancárias e a proibição de viagens aos países da União Européia.
Especialistas da União Européia revisam regularmente as listas dos sancionados e hoje o décimo primeiro pacote de sanções anti-russas está em discussão.
Esta política insere-se na posição assumida pelo mecanismo comunitário e pelo Ocidente após o lançamento, em fevereiro de 2022, da operação militar especial na Ucrânia por parte do Kremlin.
As sanções foram aumentadas progressivamente, apesar das advertências de Moscou sobre o efeito bumerangue e das declarações do presidente Vladimir Putin, que afirmou repetidamente que o destacamento visa desnazificar e desmilitarizar o Donbass e foi realizado a pedido dos governos dessas regiões de maioria russa.
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