De acordo com o canal pan-árabe Al Mayadeen, Aoun partiu para a capital síria na madrugada e foi acompanhado pelo ex-ministro libanês Pierre Raffoul e foi recebido na fronteira pelo ex-embaixador Ali Abdul Karim Ali.
A publicação indicou que a eleição presidencial libanesa não está na pauta da discussão de Aoun com Al-Assad, que retorna à Síria 14 anos depois.
Segundo a rede de informações, a visita do ex-presidente libanês a Damasco é normal, considerando o país vizinho como a porta de entrada para o Oriente Árabe.
O Líbano vive as dificuldades da quarta fase de vacância presidencial de sua história após independência e o término do mandato de Aoun, na noite de 31 de outubro.
Neste contexto, o chefe do Parlamento libanês, Nabih Berri, convocou ontem uma sessão para eleger o próximo presidente da República no dia 14 de junho, após anunciar a candidatura do ex-ministro Jihad Azour.
Uma única convocação legislativa em 2023, em 19 de janeiro, repetiu o mesmo roteiro das 10 anteriores e até o momento nenhum candidato que represente a comunidade cristã maronita tem o apoio da maioria absoluta de 65 votos.
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