Durante a atividade, foi veiculado um vídeo com imagens dos médicos que atuam em centros de saúde na China desde 2006, quando teve início a cooperação na modalidade de empresas mistas.

O Embaixador Carlos Miguel Pereira lembrou que também em 2008 uma brigada do Contingente Internacional “Henry Reeve” Especializada em Situações de Desastres e Epidemias Graves atendeu as vítimas do terremoto devastador na província de Sichuan, no sudoeste.

“Esta ação permitiu pela primeira vez unir os esforços de Cuba e China em resposta a emergências de saúde e nossos médicos se tornaram os primeiros especialistas da região latino-americana a ir para a área afetada, conseguindo atender a mais de 1.300 pessoas”, disse.

O diplomata referiu-se ainda a um programa de formação de jovens chineses nas especialidades de saúde, ao bom trabalho do hospital público 2 da província de Anhui, ao estado atual da colaboração bilateral e às perspectivas de expansão noutras áreas.

Entre outras questões, felicitou os médicos presentes na China e destacou as suas “valiosas contribuições com grande integridade e consagração, para o estreitamento das relações entre Cuba e China neste setor”.

Por sua vez, a Dra. Debbie López, chefe do Gabinete de Serviços Médicos e da Brigada Médica na China, referiu-se ao desempenho e dedicação dos colaboradores da ilha enquanto realizam missões em diferentes partes do mundo.

“Aqueles de nós que pudemos fazer parte do exército de jalecos brancos que presta ajuda solidária às populações mais vulneráveis de outras cidades, sentimos um salutar orgulho em ver o trabalho realizado, porque sem a nossa ajuda, eles teriam sido privados de cuidados médicos de que precisavam”, limitou-se.

A colaboração médica cubana, afirmou, é movida por sentimentos de amizade e solidariedade. Não somos escravos de ninguém, mais do que do nosso próprio coração, porque o que fazemos está enraizado nos ensinamentos do nosso Fidel sobre o internacionalismo e a necessidade de contribuir para a melhoria humana.

O evento encerrou com a intervenção por videoconferência dos três oftalmologistas que atualmente prestam serviços na China e todos partilharam as suas experiências pessoais e profissionais como membros das missões internacionalistas.

Nesta data, em 1963, a primeira brigada de médicos cubanos partiu para a Argélia, embora em 1960 uma pequena equipe chegasse ao Chile para ajudar após o terremoto que abalou aquele país sul-americano, o que constituiu as primeiras experiências em termos de internacionalismo sanitário após o triunfo da Revolução.

Desde então, a ilha caribenha empreendeu um trabalho que continua até hoje com 57 equipes compostas por 22.632 colaboradores em 57 países de todos os continentes.

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