14 de May de 2024
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O Ministro da Cultura cubano homenageia o intelectual Anton Arrufat

O Ministro da Cultura cubano homenageia o intelectual Anton Arrufat

Havana, 22 mai (Prensa Latina) O ministro da Cultura de Cuba, Alpidio Alonso, dedicou hoje emocionadas palavras ao dramaturgo, romancista, poeta e ensaísta Antón Arrufat, falecido no domingo aos 87 anos.

O ministro da Cultura da ilha falou à Prensa Latina sobre o que a morte do notável escritor (Prémio Nacional de Literatura, 2000) significa para o sector em geral, e para a intelectualidade em particular.

Penso que é uma grande perda, porque era uma figura muito completa na literatura do país, que abrangia muitos géneros; era um poeta excepcional, sem dúvida, e penso que o seu centro de influência era, na minha opinião, a poesia, embora se movesse no palco do teatro, da narrativa e dos contos”, disse.

O alto funcionário cubano abordou o jornalismo, onde Arrufat também trabalhou, com uma visão muito crítica e uma agudeza extraordinária, disse.

Estamos a falar de um homem de verdadeira sabedoria, tinha uma vasta cultura, mas ao mesmo tempo, não porque tivesse essa erudição, já não era um homem do povo; era um homem de um activismo muito vital, participava constantemente na vida literária e isso reflectia-se na sua literatura, disse o ministro.

Alonso indicou que, se podemos definir algum traço na obra deste criador, é aquele que é característico da sua personalidade, como ele era, com uma ousadia que beirava a imprudência, e essa é a atracção particular do seu curriculum vitae.

A sua ousadia desafiava-nos e é isso que faz com que a sua obra seja hoje uma das preferidas dos jovens, pois tinha muitos seguidores nesse público, disse Alonso.

Era realmente um exemplo de rigor, de profundidade, descreveu; era um homem de palavras muito incisivas, também dizia o que pensava e isso tornava-o controverso, mas esse perfil deu a Antón um grande prestígio. Era um homem de opinião consagrada se fosse louvável, e quando não era, o seu juízo era muito profundo. Assim era Arrufat, disse ele.

Nas suas declarações à Prensa Latina, o alto funcionário disse que se perdeu um grande escritor, uma dessas figuras que fundaram um estilo literário, mas ao mesmo tempo de vida, de ser, de trabalho, de pensamento e de forma de se projectar, concluiu.

Entre as obras mais conhecidas deste intelectual estão Los siete contra Tebas (1968) e Las tres partes del criollo (2003), ambas no teatro.

Las pequeñas cosas (Ensaio, 1988), Lirios sobre un fondo de espadas (Poesia, 1995), La noche del aguafiestas (Romance, 2000), Los privilegios del deseo (Conto, 2007), além de uma infinidade de compilações e traduções como parte do rico legado que o poeta nos deixou.

Após o seu recente falecimento, nesta capital, vários intelectuais cubanos e seus colegas prestaram homenagem a esta figura marcante da literatura cubana.

rgh/dpm/glmv

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