16 de May de 2024
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A história ucraniana: “Não podem proteger Putin” é um fracasso

A história ucraniana: “Não podem proteger Putin” é um fracasso

Por Hansell Pavel Oro Oro Moscou, 4 mai (Prensa Latina) A notícia da explosão de drones ucranianos sobre a residência do presidente russo, Vladimir Putin, no Kremlin, mantém o mundo em alerta.

“Eles não podem proteger Putin, muito menos o povo: é o efeito que a Ucrânia pretendia em nível internacional com o lançamento dos drones, que é uma falha de Kiev”, disse o coronel do serviço de segurança russo (FSB) Andrei Popov , em entrevista exclusiva à Prensa Latina.

Prensa Latina: Nas vésperas do Dia da Vitória, 9 de maio, Kiev intensificou seu ataque ao território russo com drones, como avalia a situação?

Popov: As medidas tomadas por Kiev não afetarão o curso da operação militar especial. Entre os objetivos dos ataques está a ideia de gerar a imagem para os patrocinadores ocidentais e seus colaboradores de um ataque à Rússia no centro da capital.

Em segundo lugar, eles procuram interromper o desfile de 9 de maio como resultado de uma contra-ofensiva.

Prensa Latina: Ataque de drones ao Kremlin, que interesses persegue a Ucrânia? Qual será a reação da Rússia?

Popov: Sem dúvida, os responsáveis pelo ato terrorista também buscavam o reconhecimento das ações da Defesa Aérea do Kremlin, além de capturar em nível internacional o efeito de um mau trabalho do Ministério da Defesa e dos serviços especiais russos que supostamente negligenciaram Putin.

Com isso, eles planejam o desenvolvimento e o florescimento de rumores derrotistas na sociedade e desconfiança nas autoridades russas.

Portanto, a reação do Kremlin é seguir o plano previamente delineado para atingir os objetivos da operação militar especial. No entanto, deixamos claro que Zelensky (presidente da Ucrânia), ao ordenar um ataque de drones ao Kremlin, cancelou as garantias de sua segurança pessoal que Putin discutiu com o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett no início da operação militar especial.

Prensa Latina: O FSB assumiu recentemente uma rede de agentes ucranianos disfarçados na Crimeia com planos de assassinar os principais líderes daquela península. Quais são os detalhes desta operação?

Popov: Este é o resultado do trabalho sistemático dos serviços especiais russos para identificar e eliminar agentes de inteligência da Ucrânia e da OTAN. Há casos cada vez mais frequentes de rendição voluntária de pessoas envolvidas nas atividades da Diretoria Principal de Inteligência da Ucrânia.

Sem dúvida, isso se deve ao endurecimento das leis russas para punir o terrorismo, a espionagem e a traição, os oficiais de inteligência ucranianos se conscientizando de que protegem a OTAN e não a Ucrânia e, finalmente, com a diminuição do financiamento das operações de inteligência.

Prensa Latina: Na sua opinião, os esforços da China como mediadora no conflito para alcançar a paz podem perder força após o ataque ao presidente russo?

Popov: Zelensky, ao lançar os drones, mostrou sua atitude em relação às iniciativas de paz da Rússia e da China e, portanto, descartou a possibilidade de entrar em negociações de paz.

mem/hoo/hb

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