5 de May de 2024
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Angola pronta para celebrar a paz e a reconciliação

Angola pronta para celebrar a paz e a reconciliação

Luanda, 28 mar (Prensa Latina) O prolongamento da jornada de trabalho nos escritórios públicos hoje oferece um sinal claro de que Angola está preparando condições para celebrar o Dia da Paz e Reconciliação Nacional com um feriado.

Por ordem do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Previdência Social, os funcionários públicos trabalharão mais uma hora e meia por dia esta semana, devido à próxima comemoração.

A extensão do horário de 27 para 31 de março foi decidida como uma solução de ponte entre o fim de semana e terça-feira 4 de abril, de modo que a maioria dos funcionários públicos poderá tirar a segunda-feira de folga, embora a legislação preveja exceções.

Para Angola, 4 de abril (feriado público) é o Dia da Paz e Reconciliação Nacional, uma comemoração da assinatura em 2002 do Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, com o objetivo de pôr fim à anos de confrontos armados internos.

Após 27 anos de guerra civil, em 4 de abril de 2002 o governo, liderado pelo Movimento Popular para a Libertação de Angola, e as forças de oposição da Unita concordaram com a cessação das hostilidades.

O tratado inicial foi rubricado em Lusaka, a capital zambiana, em 20 de novembro de 1994, mas não conseguiu atingir seu objetivo, pois os rebeldes ignoraram os resultados das eleições gerais de 1992 e continuaram a disputa militarmente.

De modo geral, a guerra civil que se seguiu à proclamação da independência (11 de novembro de 1975) deixou mais de 500.000 mortos e quatro milhões de desalojados, segundo documentos da época.

Segundo o presidente João Lourenço, seu antecessor, José Eduardo dos Santos, merece um reconhecimento especial ao avaliar o processo de paz, pois soube ler e interpretar corretamente os sentimentos do povo angolano, que estava ansioso para estender o abraço fraterno de paz e perdão entre irmãos, filhos da mesma mãe, Angola.

Sem dúvida, as duas maiores realizações aqui foram a independência do colonialismo português e a paz e reconciliação nacional, disse Lourenço no ano passado em um discurso sobre o assunto.

A guerra pós-independência foi responsável pela morte e mutilação de milhares de compatriotas, bem como pela destruição da infraestrutura, lembrou ele.

lam/mjm/bm

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