2 de May de 2024
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Luta contra a violência se concentra no dia da mulher no Brasil

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Luta contra a violência se concentra no dia da mulher no Brasil

Brasília, 8 mar (Prensa Latina) A luta contra diversas formas de violência é hoje a prioridade no Dia Internacional da Mulher para a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outros movimentos sociais que vão ocupar as ruas do Brasil.

A CUT aponta que em março, o mês da visibilidade das lutas das mulheres, as mulheres são as principais vítimas das muitas faces da violência, incluindo a agressão física, especialmente por parte de maridos, namorados, parceiros e ex-parceiros.

Também menciona intimidação psicológica, como bullying, discriminação e desigualdade em muitas áreas, incluindo o mercado de trabalho, e intimidação patrimonial, quando o agressor age para violar a independência da mulher.

A expectativa, segundo a Secretária da Mulher da CUT, Junéia Batista, é que, nesta data, o governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresente um conjunto de políticas públicas voltadas para as mulheres, em todas as áreas, envolvendo iniciativas que foram desenvolvidas pelo Ministério da Mulher, em conjunto com os movimentos feministas.

“Esperamos que Lula informe ao Brasil e ao mundo que também ratificará e adotará a Convenção 190”, diz Batista.

A Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho estabelece padrões para acabar com a violência e o assédio (moral e sexual) no mundo do trabalho e as maiores vítimas são as mulheres.

Tal convenção é o primeiro tratado internacional a reconhecer o direito de todas as pessoas a um mundo de trabalho livre de violência e assédio, incluindo a violência baseada no gênero.

Segundo a CUT, o Brasil tem um novo governo este ano, focado nas questões sociais e, portanto, em sintonia com a luta das mulheres, em particular as da CUT e dos movimentos sociais.

Estas razões reforçam ainda mais a necessidade de retomar os investimentos em políticas públicas destruídas pela administração do derrotado presidente Jair Bolsonaro, para garantir a proteção da mulher através do fortalecimento e reestruturação das delegacias de polícia e da criação da Casa da Mulher Brasileira.

Segundo o relatório Elas Viver, publicado pela Rede de Observatórios de Segurança, o Brasil registrou 2.423 casos de violência contra mulheres em 2022, incluindo 495 casos de feminicídio, o que se traduz em um assalto a cada quatro horas e um assassinato por dia.

O estudo afirma que 95 por cento das mulheres temem o estupro no gigante sul-americano.

jha/ocs/bm

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