29 de April de 2024
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Atentado cada quatro horas contra mulheres no Brasil

Atentado cada quatro horas contra mulheres no Brasil

Brasília, 6 mar (Prensa Latina) O Brasil registrou 2.423 casos de violência contra mulheres em 2022, dos quais 495 resultaram em feminicídios, o que resultou em um atentado a cada quatro horas e um homicídio por dia, ficou conhecido hoje.

Segundo o relatório Elas Viver, publicado nesta segunda-feira pela Rede de Observatórios de Segurança e citado pelo portal Brasil de Fato, a maioria dos crimes é cometida dentro de casa.

No caso, por maridos, namorados, companheiros e ex-companheiros, e a rede considera que o poder público é insuficiente para frear a violência.

A investigação especificou que 95% das mulheres temem ser vítimas de estupro no gigante sul-americano.

Tais são o terceiro indicador de violência mais registrado, no total de atos desse tipo contra a população no país.

Na frente, apenas ataques com armas de fogo e ações policiais, ambos os casos independentemente do gênero.

A diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, destacou que, sem uma ação integrada dos governos, o controle da situação continuará encontrando obstáculos.

“É necessário um esforço conjunto dos executivos federal, estadual e municipal para a adoção de políticas públicas efetivas que dêem conta do problema, que é de grande escala”, disse à estatal Agência Brasil.

São Paulo foi o estado que mais registrou casos com 898 estupros, um a cada 10 horas.

A Bahia apresentou o maior crescimento do país, com variação de 58% e lidera os feminicídios no Nordeste, enquanto o Rio de Janeiro teve aumento de 45% nos casos e quase dobrou o número de estupros.

No Maranhão, dependendo da região, em agressões e tentativas de feminicídio, foi registrado um caso a cada 54 horas e Pernambuco lidera os números de transfeminicídios (homicídios de travestis e mulheres transexuais por gênero).

Para conter a violência contra a mulher, segundo o relatório, o Brasil precisa de mudanças sociais e culturais e o problema precisa ser enfrentado por toda a sociedade, não apenas pelas vítimas.

Outros estudos asseguram que o racismo e suas consequências aumentam o risco de lesões e morte para mulheres negras e pardas em comparação com mulheres brancas.

Pesquisadores afirmam que para prevenir a violência é preciso haver conscientização, que está diretamente relacionada à educação.

Embora o flagelo ocorra em todos os segmentos sociais, quanto mais formal a educação, menos agressivos surgem.

mgt/ocs/ls

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