Amirabdolahian reafirmou o compromisso de seu país com a assinatura de um acordo para reviver a PIAC, como havia confirmado às autoridades de Bagdá alguns dias antes, como disse em uma entrevista com a emissora iraniana Al-Alam.
Ele observou que durante sua visita oficial à capital iraquiana na semana passada ele recebeu uma mensagem dos Estados Unidos ao Irã, entregue em 22 de fevereiro por seu homólogo iraquiano Fuad Hussein, na qual o lado americano declarou-se pronto para um acordo.
O chefe da diplomacia iraniana salientou que “a República Islâmica sempre acolheu a diplomacia e o diálogo” para a resolução das diferenças e nunca se distanciou da mesa de negociações.
“Estamos prontos para finalizar um acordo que assegure os interesses de todas as partes envolvidas e respeite as linhas, dentro do quadro das negociações em Viena e das mensagens trocadas através de mediadores com o lado americano”, acrescentou ele.
O ministro persa das relações exteriores disse que a Casa Branca deve mostrar a coragem necessária em suas decisões para chegar a um acordo sobre a reativação do PIAC.
Ele insistiu que um pacto “não estaria longe, se os EUA agissem realisticamente dentro da estrutura da mensagem enviada e evitassem repetir seus comentários hipócritas anteriores na mídia”.
Também criticou a administração do Presidente Joe Biden por enviar mensagens mistas sobre as negociações nucleares e acusou Washington de defender em particular a revitalização da PIAC, dizendo o contrário na mídia.
Vinte e dois meses após o início das conversações destinadas a reviver a PIAC e a remover as sanções ao Irã, o futuro do acordo é incerto devido à recusa de Washington em dar garantias de que ele não sairá do acordo uma vez assinado.
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