Por ocasião deste 22 de fevereiro, Dia Mundial da Encefalite, aquela agência de saúde alertou que mais de 20 por cento das pessoas que a sofrem e conseguem sobreviver têm sequelas permanentes.
A encefalite é a inflamação do tecido cerebral, e se a inflamação também afeta as meninges é chamada de meningoencefalite, e os especialistas a consideram uma emergência médica e, embora suas manifestações clínicas sejam variadas, é comum a presença de febre, dor de cabeça e início súbito de sonolência.
Distúrbios comportamentais, desorientação, distúrbios de linguagem ou convulsões também são frequentes.
Estima-se que, atualmente, em mais de 40% dos casos não seja possível obter um diagnóstico causal preciso, pois as encefalites ocorrem por motivos muito diversos: infecciosas pelo ataque de um vírus, bactéria ou fungo, por um agente tóxico ou autoimune, e às vezes associados a tumores e proteínas que atacam os neurônios.
Os especialistas da OMS indicam que essas diferentes causas devem ser levadas em consideração em todos os pacientes, pois o tratamento depende dessa variedade e deve ser iniciado muitas vezes antes que todos os resultados laboratoriais estejam disponíveis.
Graças aos programas de vacinação, tanto para crianças como para adultos, e à crescente implementação de medidas de higiene e saúde pública, o número de encefalites de origem infecciosa está em declínio acentuado, segundo as estatísticas daquela organização.
Cada vez mais casos de encefalite autoimune estão sendo identificados e tratados, nos quais a predisposição genética e as causas ambientais – como infecções virais anteriores e até contaminação – são possíveis fatores de risco para o desenvolvimento
desse tipo de encefalite.
Independentemente de que incrementam-se os casos por outros motivos, o virus do herpes simple,o Epstein-Barr, o VIH e os virus da varicela,(naw pessoas não vacinadas) continuam sendo a causa mais frequente a nível mundial.
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