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Panamá entre contrato de mineração e reações a mensagem presidencial

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Panamá entre contrato de mineração e reações a mensagem presidencial

Cidade do Panamá, 7 jan (Prensa Latina) Um polêmico contrato ainda a ser assinado entre o Governo e a empresa Minera Panamá e as reações a uma reportagem sobre a administração presidencial se destacaram na semana que aqui termina hoje.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Milciades Concepción, a subsidiária da canadense First Quantum Minerals apresentou novas propostas para modificar os acordos ambientais firmados desde o final de 2021.

Segundo o responsável, o Executivo não vai ceder um centímetro nas reivindicações da empresa que solicitou mais áreas do que as já concedidas para trabalhar no processo industrial.

Anteriormente, havia sido acordado que a Minera Panamá se comprometeria a instalar estações de monitoramento para monitorar a qualidade da água e do ar dentro do projeto, dando ao país istmico acesso a esses dados em tempo real.

Outro dos pontos acordados, acrescentou o ministro, é a instalação de um gabinete permanente na empresa, que permitirá ao Estado fiscalizar o funcionamento da mina, bem como fiscalizar o cumprimento das normas ambientais.

A propósito, Concepción juntamente com o ministro do Comércio e Indústria, Federico Alfaro Bloyd, comparecerão ao plenário da Assembleia Nacional (parlamento) no dia 10 de janeiro para responder às perguntas dos deputados.

O assunto foi brevemente discutido pelo presidente da República, Laurentino Cortizo, em mensagem à nação do Legislativo onde avaliou o desempenho de sua gestão, principalmente no segundo semestre de 2022.

Em sua aparição na última segunda-feira, o presidente lembrou que a Minera Panamá não tem contrato vigente, já que o atual foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal de Justiça, em setembro de 2017.

“A posição do nosso Governo é firme, no sentido de fazer cumprir o que está estabelecido na Constituição Política, ou seja, que as concessões de exploração do solo e do subsolo serão inspiradas no bem-estar social e no interesse público”, afirmou. indicado.

No entanto, no mesmo cenário perante 71 deputados, o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Construção, Saúl Méndez, apelou à renacionalização das centrais hidrelétricas e das empresas estatais estratégicas como as telecomunicações.

Ele também exigiu a rejeição de contratos milionários como o que é negociado pelas costas do povo com a empresa Minera Panamá para promover o saque de recursos naturais, afirmou.

O porta-voz da aliança Pueblo Unido por la Vida também indicou que os grupos rejeitam as leis aprovadas pelo Legislativo que não resolvem os problemas da maioria que vive na pobreza e na miséria.

Da mesma forma, exigiu uma mudança no modelo neoliberal imposto ao Panamá desde o exterior pelo Banco Mundial e pelos Estados Unidos, explicou.

Para o sindicalista, seguir o seu próprio caminho para o progresso significa promover um Plano Nacional de Desenvolvimento, garantir uma vida digna, que haja estabilidade nos empregos e não permitir que as grandes empresas aumentem os preços ao seu bel-prazer.

nmr/ga/ml

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