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EEUU, violência no império das armas

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EEUU, violência no império das armas

Washington, 17 dez (Prensa Latina) Os EEUU sofreram cerca de 630 tiroteios em massa até agora este ano, em um país com mais armas do que cidadãos e onde consideram sacrossanto o direito de portar dispositivos letais.

Nesta semana, o presidente Joe Biden comemorou o 10º aniversário do massacre na Escola Primária Sandy Hook, em Connecticut, no qual Adam Lanza, de 20 anos, matou seis professores e 20 crianças de seis e sete anos, em menos de 11 minutos.

“Devemos nos sentir culpados por ter demorado demais para resolver esse problema”, disse o presidente em comunicado, enfatizando “a obrigação moral de aprovar e aplicar leis que possam impedir que essas coisas voltem a acontecer”.

Desde que assumiu o cargo, Biden assinou ordens executivas contra a proliferação das chamadas armas fantasmas, que não têm número de série e são mais difíceis de rastrear.

Também em junho, ele assinou um projeto de lei bipartidário para a suposta regulamentação desses dispositivos, que enfatiza a verificação de antecedentes para compradores entre 18 e 21 anos, mas não estabelece proibições de fuzis, presentes nos tiroteios mais mortais do país.

No entanto, os incidentes em 2022 em que quatro ou mais pessoas, mais o atirador, foram baleados representam o segundo maior total anual desde que a organização Gun Violence Archive começou a rastrear os dados em 2014. Os americanos têm a garantia de manter e portar armas consagrada na Segunda Emenda da Constituição, que é criticada por aqueles que dizem que ela ameaça o direito à vida.

“Basta. Nossa obrigação é clara. Devemos eliminar essas armas que não têm outra finalidade senão matar pessoas em grande número. Está em nossas mãos fazê-lo”, insistiu Biden na mensagem publicada pela Casa Branca.

Também nos últimos dias saiu no noticiário que a taxa de mortalidade por esses artefatos letais entre os negros aqui foi quase sete vezes a dos brancos de 2019 a 2020.

De acordo com um estudo publicado na revista científica Plos One, os homicídios com esses dispositivos aumentaram 39% entre os homens negros naquele período, embora reconheça que nas últimas quatro décadas os ferimentos por armas de fogo tiveram um número significativamente desproporcional a certos grupos demográficos.

Outros eventos que vieram à tona foram as sessões aqui da Cúpula de Líderes dos EEUU e da África, de 13 a 15 de dezembro, que buscou estreitar as relações futuras com aquele continente e incluiu promessas de financiamento de vários projetos de Washington voltados para infraestrutura. , saúde e luta contra as mudanças climáticas.

Segundo Biden, seu país está “completamente envolvido no futuro daquela região”, mas, na opinião de analistas, a convocação visava, na verdade, reposicionar os interesses da Casa Branca naquela parte do mundo diante da influência de China e Rússia.

É a primeira vez desde 2014 que a Mansão Executiva organiza um encontro desta natureza com líderes africanos.

Realizada há oito anos, no governo de Barack Obama (2009-2017), despertou esperanças, embora a ajuda à região tenha sido cortada.

ro/cgc/ans

 

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