15 de May de 2024
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Programa FAO-União Europeia é concluído em Cuba (+Fotos)

Programa FAO-União Europeia é concluído em Cuba (+Fotos)

Havana, 13 dez (Prensa Latin) Após cinco anos de trabalho em Cuba, concluiu-se o programa Impacto, Resiliência, Sustentabilidade e Transformação para a Segurança Alimentar e Nutricional (First), informou hoje a FAO.

A Representação nessa frente das Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) também especificou em nota que este programa é uma iniciativa conjunta daquela organização internacional e da União Europeia (UE).

FIRST-FAO-Cuba

A sessão de encerramento contou com a presença da responsável pela cooperação da UE em Cuba, Carolina Santrich, e da membra do Grupo Assessor da Comissão Nacional de Soberania Alimentar e Segurança Alimentar e Nutricional, Maricela Díaz.

Também participaram pesquisadores do Centro de Estudos da Juventude, professores de centros universitários municipais e agentes dinamizadores da implementação da Lei da Soberania Alimentar e Segurança Alimentar e Nutricional (Lei SSAN) a nível territorial.

FIRST-FAO-Cuba2

O espaço serviu de relato dos principais marcos desse programa, implantado desde 2018 no país. Primeiro acompanhou o governo cubano na formulação do Plano de Soberania Alimentar e Educação Nutricional com base em experiências no desenvolvimento de planos de segurança alimentar em outros países da região.

Pioneiro na história cubana, este Plano de Estado contemplou as diretrizes nacionais para a consolidação de sistemas alimentares locais, soberanos e sustentáveis, baseados na articulação intersetorial e na participação dos atores ligados à produção, transformação, comercialização e consumo de alimentos; bem como a promoção de uma cultura alimentar e nutricional.

First contribuiu ainda para a formulação e implementação da Lei do SSAN, a formação e sensibilização de agentes dinamizadores em diferentes regiões do país, o desenho de um sistema de informação para a segurança alimentar e nutricional, bem como a preparação de jornalistas e comunicadores sobre temas de segurança alimentar.

Da mesma forma, o evento partilhou resultados e lições aprendidas no processo de implementação da Lei e trabalhou na construção de um roteiro para o seu seguimento em 2023, com destaque para a melhoria dos mecanismos de governação, a integração de novos atores econômicos, o acesso a recursos e a criação de cadeias de valor, bem como a concepção de projetos e a identificação de linhas de atuação que garantam a sua sustentabilidade econômica.

O coordenador do Programa em Cuba, Jérôme Fauré, destacou que a elaboração do Plano e da Lei do SSAN foi um processo multidisciplinar, multiator e intersetorial que chegou às comunidades por meio de metodologias de educação popular e que tem como centro as comunidades locais sistemas alimentares.

Fauré referiu-se à necessidade de fortalecer as capacidades a nível local e estruturar o trabalho dos governos, centros universitários e comissões municipais e provinciais para a soberania alimentar.

“Existem experiências e potencialidades locais relacionadas à produção, governança, alimentação e participação de mulheres e jovens, mas é preciso torná-las visíveis e articulá-las”, afirmou.

Maricela Díaz contou os principais marcos que receberam assistência técnica do Primeiro Programa em Cuba, desde a concepção do Plano SAN até a implementação da Lei.

Referiu-se à estrutura de execução a nível municipal, provincial e nacional, elemento inédito que distingue o padrão cubano, e destacou o processo de capacitação com projeção territorial e comunitária, no qual já foram formadas 13.944 pessoas.

Da mesma forma, apresentou as projeções para 2023 com marcado interesse na realização de diagnósticos com abordagem nutricional, na elaboração de planos municipais e provinciais, no acompanhamento das questões de perdas e desperdícios alimentares, bem como no desenho dos indicadores e o sistema de informação para a segurança alimentar e nutricional.

“A cooperação, integração e comunicação que se tem conseguido entre a FAO, a União Europeia e o grupo que tem trabalhado no processo de concepção e implementação da Lei tem sido fundamental para o alcance destes resultados”, destacou Carolina Santrich Badal.

mem/rs/cm

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