Na sala-teatro da Biblioteca Nacional José Martí em Havana teve lugar a homenagem ao artífice das letras e a literatura portuguesa na data do seu aniversário, quem fora um amigo cativante de Cuba.
Galardoado com o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel da Literatura em 1998. Atraindo a atenção dos leitores e amantes da prosa.
No local que patrocina o evento organizado pela Dra.C. Maria Isabel Ribeiro Gaspar Leitora de Camões e Co-Directora da Cátedra Eça de Queirós da Universidade de Havana, da Faculdade de Línguas Estrangeiras da Casa de Estudos Superiores acolheu aos seus mais ilustres “Convidados Especiais”, assistiram ao evento o Exmo. Sr. José Pedro Machado Vieira, Embaixador de Portugal em Cuba, a Yolanda Núñez González, Vice-diretora-geral da instituição, o Ricardo Alves, Chefe da Missão Adjunto e Encarregado da Secção Consular e o Álvaro Cunha, Diretor da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo.
No prédio lembrou-se a vida e a obra do autor de inúmeras obras, tais quais descreveram os seus títulos mais renomeados: “Levanta-te do chão”, “O ano da norte do Ricardo Reis”, “O evangelio segundo Jesus Cristo”e “In Nomine Dei” somente por nomear algumas delas.
Na esplanada, foi exposta a amostra de 15 cartazes que abordavam a essência do dramaturgo: sua infância e adolescência, seu curso de letras, sua formação acadêmica, sua explosão nas artes. o que lhe rendeu o status de “Escritor Universal”. Encarregada da palestra e exposição pela parte cubana a Cristina Rodríguez, Chefa das Relações Públicas e a Dra. Isabel Gaspar, Leitora de Camões.
Também participaram do evento os embaixadores de Moçambique, o Exmo. Sr. Eliseu Machava, o Mário Antonio de Araújo, Conselheiro da Missão Consular da República Federativa do Brasil em Havana, o Arturo Carneiro, Consultor do Mercado Cubano e a Sra. Zelmys María Domínguez Cortina, Edil responsável por Portugal, Europa e Canadá do Ministério das Relações Exteriores da República de Cuba.
Durante o colóquio foi apresentado um painel constituído pelas suas vivências e vivências do que se sabe sobre o magistral autor português e o prazer de ter partilhado com ele as suas realidades.
A apresentadora principal Lilibeth Iglesias Bermúdez, Especialista de Marketing e Comunicação da sede anfitriã, fez um apanhado da vida de “José Saramago”.
As palavras de abertura foram declaradas pelo Exmo. Sr. José Pedro Machado Vieira, Embaixador de Portugal em Havana, a sua vez também intervieram o escritor e ensaísta Rodolfo Alpízar Castillo,amigo, tradutor e apaixonado pela obra do Saramago, a poetisa Olga Sánchez Guevara. A Iyaimi Palomares, Especialista da cubana Editorial de Artes e Letras, única do gênero em Cuba, a publicar escritores estrangeiros.
Numa bela interpretação declamou o poema “Levante-me do chão”, homenagem de Anniel H. Pérez Yera, estudante da língua portuguesa na (Flex-UH) para re-lembrar a obra do artista. A mágica palestra oferecida pelo dramaturgo, encenador e ator Miguel Abreu do (Ludi Teatro) misturando a arte e a literatura num mesmo contexto; e ao ritmo da música um merecido show das compositoras Lindiana Murphy (cantora) e Rosa García (pianista) e o Alex Díaz, (saxofonista e intrumentista) com acompanhamento vocal na declamação da Isabel Gaspar, musicalizando os poemas do José Saramago.
Oferecendo assim os nossos agradecimentos a todas as pessoas e instituições que de uma forma ou de outra tornaram este evento possível.
Especialmente ao Ministério da Cultura da República de Cuba, pelo especial apoio ao CICL – Camões, Instituto da Cooperação e da Língua (Portugal), à Embaixada de Portugal em Havana, ao Exmo. Sr. José Pedro Machado Vieira, Embaixador de Portugal em Cuba, à Dra.C. Maria Isabel Ribeiro Gaspar, Leitora do Instituto Camões e Co-Directora da Cátedra Eça de Queirós da Universidade de Havana, da Faculdade de Línguas Estrangeiras da Casa de Estudos Superiores, à Biblioteca Nacional, ao Ludi Teatro, à Fábrica de Arte Cubano, União de Artistas e Escritores de Cuba (UNEAC) aos nossos convidados especiais, aos membros da CPLP, aos artistas, músicos, cantores e estudantes que assistiram, mesmo assim às mídias, à imprensa geral e a todos aqueles que curtiram o encontro com o passado e o futuro no nosso presente.
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