Umberto Tosoni, administrador executivo do grupo ASTM, executor desta obra, salientou em declarações divulgadas esta sexta-feira no site digital da publicação Informazione Ambiente, que se trata de “uma solução inovadora”, que para além do seu valor ecológico, permitir uma maior sustentabilidade e resistência.
“Esse tipo de pavimento, desenvolvido com a tecnologia Gipave, terá vida útil 75,0% maior do que a alcançada com os métodos tradicionais”, afirmou.
A Gipave utiliza um processo patenteado e inovador inteiramente fabricado na Itália, resultado de seis anos de pesquisas realizadas em colaboração com a G.Eco, empresa do grupo A2A, bem como com a Universidade de Milão-Bicocca e a empresa Directa Plus , especificou.
Serão reaproveitados aproximadamente 1,5 milhão de quilos de plásticos duros, provenientes de objetos como brinquedos e caixas de frutas, além de 70,0% de grafeno e asfalto reciclados, “um avanço que reduzirá em 38,5% as emissões de gases de efeito estufa”.
“O procedimento que será utilizado reduzirá o consumo de energia em aproximadamente 90 milhões de quilowatts-hora, o que representa 30,0%, equivalente às necessidades anuais de aproximadamente 30.000 residências”, acrescentou Tosoni.
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