Os exercícios contaram com a presença do chefe do Estado Maior Abdul Karim Ibrahim, do comandante das forças russas que operam na Síria, Alexander Chaiko, e de altos funcionários russos e sírios.
Em comunicado, o Ministério da Defesa sírio informou que esses exercícios foram realizados durante vários dias e fazem parte da coordenação entre os dois exércitos amigos, o sírio e o russo.
As ações de guerra começaram com intenso fogo de artilharia, lançadores de foguetes, morteiros, aviões de combate e helicópteros, contra supostos pontos de comando, unidades de reserva e depósitos de suprimentos inimigos.
Nas imagens divulgadas pela entidade militar, as unidades de engenharia avançaram para abrir brechas em campos minados e barreiras hostis, e então grupos de assalto se infiltraram nas posições do adversário pelos vales, aproveitando a cobertura vegetal, árvores e florestas, e utilizando diversos meios de camuflar.
As forças sírias intensificaram seus exercícios militares nos últimos meses, alguns em conjunto com tropas russas, e incluíram paraquedismo e operações aéreas, além da graduação de vários grupos de tropas de elite.
Segundo analistas, esses exercícios levam mensagens aos inimigos da Síria, em particular os Estados Unidos e Israel, que Damasco acusa de violar sua soberania.
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