17 de May de 2024
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Condenação do racismo no futebol na Espanha, com polêmicas

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Condenação do racismo no futebol na Espanha, com polêmicas

Por Fausto Triana

Madri, 21 set (Prensa Latina) Do Presidente do Governo ao Congresso, houve condenações ao racismo no futebol na Espanha, mas hoje alguns meios de comunicação se escondem atrás de tecnicismos para confundir o assunto.

Embora o repúdio ao que aconteceu na semana anterior e em particular no domingo, contra o jogador de futebol brasileiro Vinicius Junior, do Real Madrid, tenha sido esmagador, alguns jornalistas tentam desviar a atenção do suposto papel de “provocador” do jogador.

Em especial, o espaço Chiringuito de Jugones, dirigido por Josep Pedredol, e Golazo de Gol, da Movistar, dedicou tempo à abordagem que Vinicius, com seus dribles e comemorações de seus gols com danças, acaba causando incômodo aos torcedores do time adversário.

Pedro Bravo, presidente da Associação Espanhola de Agentes de Futebol, afirmou no Chiringuito sobre a forma de comemorar os gols de Vinicius que “é preciso respeitar os colegas e parar de brincar de macaco”.

A expressão foi interpretada como mensagem racista e provocou a revolta do próprio jogador e o apoio unânime da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de seus compatriotas Neymar e Raphinha, e até do espanhol Andrés Iniesta, entre outros.

Foi o próprio time, o clube Atlético de Madrid, que reagiu ontem, um pouco tarde, mas verticalmente, aos cânticos racistas e outras ofensas contra Vinicius.

Em um duro comunicado à imprensa, o grupo expressou sua retumbante condenação aos gritos “inadmissíveis” que uma minoria de torcedores fez fora do estádio antes do clássico (entre Real Madrid e Atletico no último domingo).

Nesse sentido, declarou “tolerância zero com o racismo” e anunciou que entrou em contato com as autoridades para se colocar à disposição e identificar os autores da gritaria fora do estádio.

A questão gravitou antes do clássico na capital durante a semana anterior. Começou focado nas danças de Vinicius quando faz gols e subiu de tom. “O racismo é um dos maiores flagelos da nossa sociedade e, infelizmente, o mundo do futebol e os clubes não estão isentos de sua presença”, observou o Atlético em sua nota.

“Nosso clube sempre se caracterizou por ser um espaço aberto e inclusivo para torcedores de diferentes nacionalidades, culturas, raças e classes sociais e poucos não conseguem manchar a imagem de milhares e milhares de atletas que apoiam seu time com paixão e respeito ao rival”, especificou o clube vermelho e branco.

Em outra parte do texto, ele determinou que esses cânticos “nos provocam enorme rejeição e indignação e não vamos permitir que nenhum indivíduo se esconda atrás de nossas cores para proferir insultos racistas ou xenófobos”.

O assunto, que escalou mais do que o esperado, também motivou o clube do colchão a convidar profissionais que cobrem futebol para “fazer uma reflexão profunda”.

“Deixando claro mais uma vez nossa forte condenação a esses eventos, que não têm a menor justificativa, acreditamos que o que aconteceu nos dias que antecederam ao clássico é inadmissível”, continuou o comunicado.

“Pede-se aos torcedores sanidade e racionalidade e, no entanto, profissionais de diversas áreas geraram uma campanha artificial durante a semana, acendendo o estopim da polêmica sem medir o impacto de suas ações e manifestações”, explica o comunicado. oda/ft/cm

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