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Caso Odebrecht no Panamá continua com exposição de denúncias

Caso Odebrecht no Panamá continua com exposição de denúncias

Cidade do Panamá, 20 set (Prensa Latina) A audiência preliminar do caso Odebrecht continua hoje no Panamá com a leitura das denúncias dos promotores e a defesa de cerca de 50 réus no crime de lavagem de dinheiro.

O julgamento do maior escândalo de corrupção do continente, segundo analistas, caracterizou-se na primeira semana pela leitura de 813 páginas da investigação, reaberta aqui em 2017.

Nesse processo, conduzido pelo juiz responsável Baloisa Marquínez, o Ministério Público (MP) narrou como a construtora brasileira efetuou pagamentos de propina a funcionários panamenhos, para obter contratos de importantes obras públicas no país.

De acordo com o Ministério Público, as propinas foram feitas por meio de uma divisão de operações estruturadas.

O esquema de lavagem de dinheiro também foi detalhado, bem como a formação de sociedades anônimas para receber e repassar o dinheiro ilícito da empresa e a participação de ex-funcionários no esquema de corrupção, incluindo os ex-presidentes da República Ricardo Martinelli (2009-2014) . e Juan Carlos Varela (2014-2019).

Após a leitura dos escritos de oposição, que está apenas começando, terá lugar a fase de argumentação, por meio da qual o MP deve apoiar a audiência do Ministério Público ao juiz, justificar as provas incorporadas e, em outra etapa, discutir a responsabilidade criminal.

Segundo o Ministério Público, a Odebrecht pagou propina no Panamá por mais de 50 milhões de dólares.

A audiência, que começou em 12 de setembro, vai até o dia 30 deste mês, segundo a juíza responsável, Baloisa Marquínez, a pedido de representantes de vários dos 50 réus para abreviar o processo.

Advogados como o Promotor Superior, Mahmad Daud Hasan, argumentaram no dia anterior que a rede Odebrecht é o maior roubo de dinheiro público já visto. As propinas eram pagas pela empresa de forma sistemática: antes, durante e após os contratos de construção.

A Odebrecht admitiu às autoridades dos Estados Unidos ter pago milhões em propinas em uma dezena de países, quase todos na África e na América Latina, pelos quais foi aplicada uma multa de 2,600 bilhões de dólares.

No Panamá, a empresa e o Ministério Público acordaram em 2017 que a empresa pagaria ao Estado cerca de 220 milhões de dólares num período de 12 anos.

jha/ga/ls

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