As unidades de desembarque ucranianas tentaram alcançar Energodar e criar uma espécie de cabeça de praia ali, mas falharam nessa tentativa, já que a margem do rio está sob nosso controle, disse Rogov, que descreveu duas outras ações fracassadas com o mesmo propósito nas últimas horas.
Para Rogov, o objetivo do pouso abortado era apreender a usina nuclear, localizada na área controlada pela Rússia na província de Zaparozhie, na Ucrânia, ao sul do rio Dnieper, até a costa do Mar de Azov, informou a televisão da capital.
De acordo com o membro da diretoria da administração civil-militar russa, os ucranianos estão procurando um ponto fraco onde possam criar uma cabeça de praia para um assalto à instalação, a maior da Europa, que tem seis reatores.
Pelo menos dois blocos da fábrica foram parcialmente danificados desde que as forças ucranianas intensificaram o bombardeio do território da fábrica com artilharia pesada, drones e cartuchos guiados em 5 de agosto.
Uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica visitou a usina elétrica Zaparozhie em 1º de janeiro, onde as autoridades russas mostraram os danos causados pelo fogo de artilharia ucraniana. A população da Energodar também testemunhou estes ataques.
Entretanto, um relatório do organismo internacional publicado em Viena evitou se referir à responsabilidade de Kiev pelos ataques e só falou da necessidade de evitar novos bombardeios e de criar uma zona de segurança ao redor da fábrica, denunciou Moscou.
Em 24 de fevereiro, o Presidente Vladimir Putin anunciou o lançamento de uma operação de guerra para defender a população das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Luhansk, bem como para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia.
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