O país recebeu quase 100.000 pessoas deslocadas de nações vizinhas este ano, o que complica a resposta humanitária para fornecer assistência e serviços vitais, segundo o relatório do ACNUR.
A maioria dos refugiados é do Sudão do Sul e da República Democrática do Congo, que fogem da violência em seus territórios e buscam segurança em Uganda.
No início de 2022, este país albergava mais de 1,5 milhões de emigrantes, tornando-se um dos estados mais acolhedores de África.
Uganda também é líder mundial na promoção da coexistência pacífica e assentamento entre as comunidades anfitriãs, de acordo com o ACNUR.
O representante da instituição das Nações Unidas no país africano, Matthew Crentsil, sublinhou que a agência necessita de contribuições financeiras urgentes e solicitou 68 milhões de dólares para responder às necessidades dos novos refugiados.
No final de agosto, o ACNUR recebeu apenas 38% de sua solicitação de financiamento para 2022 em Uganda, estimada em US$ 343,5 milhões, alerta o relatório.
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