“Não sejamos pessimistas. Espero que evitemos a fome global, os preços dos grãos têm caído de forma constante nos últimos meses. Isto se deve em grande parte ao acordo alcançado entre a Rússia, a ONU, a Turquia e a Ucrânia”, disse o diplomata à Rossiya 24.
Acrescentou que os fornecimentos de grãos russos para várias partes do mundo estão sendo atendidos, enquanto os grãos ucranianos estão deixando os portos do Mar Negro desde 1 de agosto.
Birichevski lamentou que nem todas as exportações cheguem aos países mais necessitados, mas permaneçam em estados com economias fortes.
Entretanto, o funcionário advertiu que existe o perigo de um aumento significativo dos preços dos agentes energéticos, “o que diminuiria a capacidade competitiva da indústria europeia”, enfatizou ele.
Em 22 de julho, Moscou, Ancara, Kiev e representantes da ONU assinaram um acordo com o objetivo de desbloquear a exportação de grãos e fertilizantes ucranianos em meio às hostilidades.
Representantes do governo ucraniano rubricaram um documento semelhante com seus homólogos turcos e da ONU.
Além disso, Moscou e a agência internacional estabeleceram um memorando para ajudar na exportação de fertilizantes e produtos agrícolas russos.
O Secretário Geral da ONU, António Guterres, por sua vez, anunciou a criação do centro de coordenação conjunta para garantir a segurança dos navios graneleiros que transportam grãos dos portos ucranianos.
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