O presidente da Associação de Amizade do Povo Chinês Ultramarino, Lin Songtian, expressou consternação por o incidente ter causado a perda de vidas e bens desde que eclodiu no dia 5.
Em carta dirigida ao presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, Fernando González, ele transmitiu profundas condolências às vítimas, sinceras condolências às famílias enlutadas e desejos de uma rápida recuperação aos feridos.
Um grupo de mais de 230 amigos chineses, incluindo ex-embaixadores, artistas, acadêmicos e ex-alunos, falou em termos semelhantes.
Eles esperavam que a ilha caribenha deixasse para trás suas dificuldades e alcançasse maior sucesso no caminho do desenvolvimento socioeconômico.
Esta semana, o presidente do gigante asiático Xi Jinping e o Ministério das Relações Exteriores também demonstraram solidariedade com Cuba e sua vontade de apoiá-la diante de um evento que mais uma vez chocou todo o povo cubano.
A Sociedade da Cruz Vermelha Chinesa doou US$ 150.000 à sua congênere cubana para assistência humanitária a fim de apoiar os esforços de resgate e recuperação.
O incêndio começou na sexta-feira à tarde quando um raio atingiu um dos tanques gigantes de petróleo bruto na base do superpetroleiro na zona industrial de Matanzas durante uma forte trovoada.
A situação é complexa e até agora há relatos de pelo menos um morto, 125 feridos e 14 bombeiros desaparecidos, assim como milhares de pessoas evacuadas.
As autoridades solicitaram assistência internacional e já receberam equipes de profissionais do México e da Venezuela, enquanto a Rússia, Nicarágua, Argentina e Chile também ofereceram assistência para combater o incidente.
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